No último dia 22, o Botafogo demitiu Tiago Nunes, e um mês depois de tal saída, ainda não contratou seu sucessor. E, por hora, o time ainda não terá aquele que deverá comandar o time de forma definitiva em 2024.
Segundo o GE, o processo de procura do novo treinador do Glorioso não tem sido muito movimentado. Um dos motivos seria que os nomes analisados não batem com o que o acionista majoritário da SAF botafoguense, John Textor, deseja para comandar o clube.
O desejo do empresário é de ter um nome que jogue um futebol ‘ofensivo e propositivo’, alguém a quem o CEO do clube, Thairo Arruda, definiu como da ‘escola europeia’ de técnicos, independente da nacionalidade, mas dentro do plano de jogo desejado pelo dirigente.
“O Textor gosta muito de treinadores da ‘escola europeia’, até para trazer a mentalidade do futebol bonito de lá. Toque de bola, sair um pouco desse modo brasileiro de jogar, de chutão. Ele gosta de posse de bola, jogo agressivo. Nacionalidade não é importante, há treinadores bons em todos os lugares. É mais o estilo de jogo”, disse Arruda ao falar sobre o assunto durante o sorteio dos grupos da Libertadores.
O desejo era de que Textor já tivesse o nome já nesta data-Fifa para usar o tempo livre com a pausa de jogos para poder se adaptar ao elenco do Botafogo, colocar seu estilo de jogo em prática visando a estreia na competição continental. Mas, apesar das várias consultas e procuras, ainda não há um nome que agrade ao dirigente.
Fábio Matias, auxiliar fixo da equipe, tem comandado o Alvinegro e conseguido vitórias e também colocar o Glorioso nas principais fases da Libertadores. Mas o planejamento dos dirigentes não será de efetivá-lo, mesmo que este siga como técnico interino e o deva ser no futuro próximo.