
Fábio Carille, ex-treinador do Vasco (X oficial Vasco)
A derrota do Vasco para o Cruzeiro pelo placar de 1 a 0 na 6ª rodada do Brasileirão encerrou a passagem de Fábio Carille pelo clube carioca. A demissão do treinador foi anunciada por na coletiva de imprensa, após o jogo, pelo presidente Pedrinho.
“Primeiro quero falar que toda responsabilidade é minha, do trabalho que está sendo feito dentro do Vasco. Comunico que aconteceu agora o desligamento do Carille. Para deixar muito claro que, quando a gente faz uma demissão, parece que estamos transferindo toda a responsabilidade para o treinador, e essa responsabilidade é minha. Foi o que conversei com o Carille”, afirmou o dirigente.
O ex-jogador Felipe Loureiro assume o comando do Gigante da Colina até que um novo técnico seja contratado.
Passagem sem brilho no Gigante da Colina
Fábio Carille treinou o Vasco em 21 oportunidades. Sob seu comando o time venceu nove jogos, teve cinco empates e sofreu sete derrotas, um aproveitamento de 50,7%.
Ao considerar apenas equipes da Série A do Brasileirão, esse aproveitamento cai para 35,7%, conforme dados do Sofascore Brasil.
Presidente detalha demissão de Carille
“Muitas coisas que sempre falei e preguei na TV, sigo tendo como convicções… Mas na hora de aplicá-las, às vezes não é o momento que a gente imagina. Sempre acreditei muito na questão do jogo. Aqui dentro, percebemos que as coisas são diferentes e também há questões anímicas que também precisam ser consideradas. Ambiente interno estava muito bom com os atletas, Carille é um cara muito especial, a comissão técnica. É um trabalho muito sério e duro. Por todo um contexto, infelizmente, todo mundo fala que sempre sobra para o treinador. É uma verdade, mas essa responsabilidade é minha.
Acho que todos nós que estamos trabalhando aqui com futebol, atletas, comissão, departamento esportivo, somos responsáveis. Colocamos uma sobrecarga no treinador como se tudo fosse culpa dele. Não é fácil, mas às vezes é necessário.
Quero deixar claro que a responsabilidade é minha e agradecer muito pelo trabalho dele e de toda a comissão nesse período em que esteve com a gente. Agradecer mesmo, de coração. Foi um desligamento muito duro pra mim, pessoalmente, que tenho uma questão humana muito grande. Sei que existe uma resistência muito grande de algumas pessoas na questão humana, se tratando de alguns cargos. Principalmente o meu, como presidente”, declarou Pedrinho.