
Tostão, tricampeão do mundo em 1970 (Reprodução)
Tostão vê Alan Patrick, em alta no Internacional, atuando em uma função clássica do futebol brasileiro. Ao contrário da maior parte dos clubes da Série A, o Colorado fornece liberdade para o camisa 10 assumir o protagonismo no meio-campo e municiar os atacantes. Neste cenário, o estilo atrelado ao posto de maestro foi valorizado pelo ex-jogador.
“É uma posição clássica no futebol brasileiro. Hoje, muitos clubes já não têm o 10 clássico, com os meio-campistas fazendo várias funções.”, afirmou Tostão, ao Lance!
“O Alan Patrick sempre jogou desse jeito (10 clássico). É um típico camisa 10, que faz essa conexão com os homens da frente.”, acrescentou.
Tostão é sincero ao falar da seleção
Caso Alan Patrick mantenha o nível em campo, Tostão defende uma oportunidade na seleção. Porém, levando em conta o número de ótimos jogadores à disposição para o setor de meio-campo, o colunista acredita que outras posições estão mais carentes.
“É preciso separar o craque do time do jogador de seleção. Claro que se ele continuar jogando como está, merece uma convocação para ver como pode ajudar. Mas não é essa a posição que o Brasil está precisando.”, sinalizou.
Alan Patrick mantém sonho de convocação
Aos 33 anos, Alan Patrick vive o melhor momento da carreira. Ciente da concorrência, o craque do Internacional segue aguardando uma chance na seleção e conta com o respaldo de Roger Machado para seguir apresentando um nível extraordinário.
“O sonho (da seleção brasileira) permanece dentro de mim. É um sonho que carrego dentro de mim […] O Roger é um excelente treinador. Isso foi comprovado dentro do campo com os resultados. Ele foi um cara que chegou e potencializou demais a nossa equipe em um momento turbulento na temporada.”, externou Alan Patrick à ESPN.