
Rogério Ceni, em jogo do Brasileirão (Letícia Martins / EC Bahia)
Rogério Ceni foi sincero ao abordar o atual contexto do futebol mundial. Embora o número de jogadores extraordinários tenha caído, o técnico descartou uma escassez total de camisas 10. Neste cenário, sem incluir nomes como Pelé, Zico e Maradona no debate, o ex-goleiro avalia que Lionel Messi, presente na seleção argentina e destaque pelo Inter Miami, é um grande exemplo de que os “maestros” seguem em atividade.
“Eu já ouvia isso antigamente (ausência de camisas 10). Se faz camisas 10… se você comparar com Pelé, Zico e Maradona, aí você não vai (conseguir).”, disse Rogério Ceni, em entrevista ao canal da Libertadores, no YouTube.
“Mas, se você contar que tem o Messi em atividade, se faz camisas 10 como antigamente.”, acrescentou.
Condição dos estádios brasileiros
Dentro do contexto do futebol brasileiro, Rogério Ceni não exige espetáculos constantes. Levando em conta a ausência de condições ideais em alguns estádios, o comandante do Bahia vê a bola sendo maltratada de forma inevitável.
“A bola deveria correr mais que os atletas. Mas, com campos ruins, às vezes ela não corre, é espancada dentro do campo.”, afirmou.
Análise de Rogério Ceni envolvendo conceitos do futebol hoje
Na visão de Rogério Ceni, os novos padrões táticos não causam um impacto negativo em relação aos jogadores mais talentosos. De acordo com o ídolo do São Paulo, o auxílio correto dos treinadores apenas potencializa o nível dos atletas acima da média.
“Quanto mais você tem um padrão de jogo, vai facilitar mais o jogo. Quanto mais talento você tem, inserido ao padrão de jogo, melhor posicionado você vai estar para executar. Mas, quem tem talento, vai continuar se sobressaindo. Quem trabalhar muito antes do talento vai se sobressair ainda mais.”, opinou.