Home Futebol Rogério Ceni elege clube do Brasileirão com privilégio ofensivo: “Não faz sentido” 

Rogério Ceni elege clube do Brasileirão com privilégio ofensivo: “Não faz sentido” 

Treinador do Bahia sinalizou forte concorrente que possui incompatibilidade envolvendo formação com três zagueiros

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Rogério Ceni, em entrevista coletiva (Letícia Martins/EC Bahia)

Rogério Ceni, em entrevista coletiva (Letícia Martins/EC Bahia)

Rogério Ceni não considera que, de forma obrigatória, o esquema 3-5-2 seja defensivo. Trazendo o exemplo da Inter de Milão, o técnico vê margem para um equilíbrio atrelado à utilização de três zagueiros. Porém, no caso do Flamengo, repleto de jogadores talentosos, o ex-goleiro admite uma contraposição, tendo em vista a prioridade de escalar o maior número de atletas capazes de decidir os jogos.

“Com três zagueiros, dependendo de quem sejam os três zagueiros, você tem uma amplitude de situações. Pega a Inter de Milão, que joga com três zagueiros o tempo todo e ganha sempre na Itália.”, disse Rogério Ceni, em entrevista ao canal da Libertadores, no YouTube.

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“Para o Flamengo não faz muito sentido mesmo. Para o São Paulo e alguns times faz mais sentido.”, acrescentou.

Durante o período à frente do Flamengo, Rogério Ceni, sem utilizar os três zagueiros, decidiu recuar Willian Arão para a zaga e, com Diego Ribas de primeiro volante, houve mais criatividade no meio-campo. Atualmente, no Bahia, o técnico costuma dar liberdade para os avanços de Luciano Juba e Arias, algo que ocorreu diante do Nacional, pela Libertadores.

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Histórico do São Paulo

Em relação ao São Paulo, Rogério Ceni lembrou o passado atrelado ao esquema 3-5-2. Apesar da presença de três zagueiros nos títulos da Libertadores e do Mundial, o Tricolor teve capacidade de manter um estilo ofensivo nos dois títulos.

“Não tem nada a ver. O São Paulo ganhou uma Libertadores, em 2005, jogando com três zagueiros relativamente defensivos.”, afirmou.

Rogério Ceni avalia 4-4-2 e “obrigação” dos zagueiros

Opinando sobre o tradicional 4-4-2, Rogério Ceni não vê o esquema como ultrapassado. Além disso, o comandante do Bahia deixou claro que o pensamento de que os zagueiros não podem participar da construção de jogadas é totalmente arcaico.

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“Não é ultrapassado. É um esquema mais padrão e básico. Dependendo de quem executa funciona muito bem.”

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“Zagueiro tem que construir de trás. Tem que se manter firme e sério. Zagueiro bom não dá muita risada, mas constrói desde trás.”, opinou.

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