Renato Gaúcho, técnico do Fluminense (Buda Mendes - Getty Images)
Renato Gaúcho, após voltar ao Fluminense, terá um reencontro com Thiago Silva. Valorizando o trabalho ao lado do zagueiro no passado, o técnico fez questão de exaltar o nível atingido pelo capitão do Tricolor. Além das qualidades defensivas, o espírito de liderança motivou uma sinalização de que o camisa 3 é um “segundo técnico” em campo.
“Nós temos um xerife, um líder, um cara que é excepcional, o Thiago. É um monstro! Um cara que eu admiro bastante como jogador e pessoa. Tive o prazer de trabalhar lá atrás, eu torci muito quando ele vestiu a camisa da seleção brasileira. Todo treinador deseja trabalhar com um cara desse.”, disse Renato Gaúcho, em coletiva de apresentação.
“É um líder e acima da média, um cara experiente e que joga muito. É um segundo treinador dentro de campo. Isso me dá uma tranquilidade por saber que tem essa liderança em campo. Acima de tudo, o grupo respeita essa liderança.”, acrescentou.
Thiago Silva pode ajudar garotos da base
Em breve, Renato Gaúcho vai observar os jovens que podem atuar no time profissional do Fluminense. Neste cenário, Thiago Silva pode contribuir para o processo de transição entre a base e o elenco principal.
“Sempre gostei de trabalhar com garotos. Por onde eu trabalhei, eu costumo sempre fazer. Mandar um ou dois dos meus auxiliares a ver jogos na base, acompanhar os garotos lá embaixo, me passar informações e costumo fazer também, praticamente sempre que há o tempo.”
“Já marquei inclusive para segunda-feira um coletivo com os garotos da base, justamente para poder observar os garotos lá, dar atenção a eles e ver, de repente, se tem alguém promissor que possa estar no profissional.”, afirmou.
Acerto rápido de Renato Gaúcho com o Fluminense
Assim como Thiago Silva, Renato Gaúcho busca conquistar o título da Libertadores que ficou por detalhes em 2008. Convicto de que deixou o último trabalho em aberto, o técnico não teve dúvidas em firmar o acordo para voltar ao clube.
“Com o passar do tempo você fica mais experiente. Tive o prazer de vestir a camisa do clube, de conquistar o título de 1995, tive o prazer de conseguir a Copa do Brasil de 2007, infelizmente escapou a Libertadores de 2008.”
“Tinha desejo de voltar ao clube, queria trabalhar com o Mário, Paulo e conheço 80% do grupo. Você junta o útil ao agradável. Não tivemos dificuldade de se acertar.”, externou.
