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Milton Neves elege goleiro mais emblemático da história do futebol

O comunicador prestou uma homenagem a um lendário camisa 1 que marcou época no futebol brasileiro e mundial

Marco Maciel
Marco Maciel é jornalista que atua cobrindo futebol brasileiro, com ênfase para o futebol gaúcho com Internacional e Grêmio e para a mídia esportiva. Graduado em jornalismo pela pela PUC-RS, em 2007, está no Torcedores.com desde 2022; passou pela redação e assessoria de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade); edita o site SAMBARIO, voltado para sambas-enredo, desde 2004; e escreveu para o portal de automobilismo Nas Pistas em 2023 e 2024.
Milton Neves elege goleiro mais emblemático da história do futebol

Milton Neves, apresentador e jornalista (Reprodução/Band)

Milton Neves fez o seu tributo a Manga. Lendário goleiro consagrado no Botafogo e no Internacional, Haílton Corrêa de Arruda morreu hoje (8) aos 87 anos, vítima de câncer na próstata.

O arqueiro brilhou no Fogão na década de 60, fazendo parte de um dos maiores esquadrões da história do futebol brasileiro atuando ao lado de craques como Garrincha. Na Copa do Mundo de 1966, atuou na derrota da seleção brasileira por 3 a 1 para Portugal.

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No Internacional, Manguita Fenômeno seria bicampeão do Brasileirão Série A com quase 40 anos de idade, em 1975 e 1976.

“Manga, que morreu hoje, foi o mais emblemático goleiro da história”, intitulou seu texto opinativo no UOL.

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Milton Neves: “Manga era um goleiro de respeito”

Milton Neves lembrou que o Dia do Goleiro é no dia 26 de abril em homenagem a Manga, pela data ser a do seu aniversário.

“Ele tinha simplesmente todos os atributos necessários para ser um arqueiro de respeito: reflexo, bom posicionamento, velocidade, altura, ‘cara de mau’ e muita, mas muita coragem”, avaliou Miltão.

O jornalista acrescentou que a consequência do estilo arrojado de Manguita Fenômeno eram os dedos tortos, consequência das fraturas causadas pelos atacantes adversários.

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“Nunca teve medo de, mesmo sem luvas, dividir bolas nos pés dos atacantes”, pontuou o radialista, complementando que Manga colocava talas nos dedos quebrados e ficava pouco tempo fora dos jogos.

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Manga fez história no futebol

Manga era natural de Recife, iniciando a carreira no Sport na década de 50. Além de Botafogo e Internacional, o histórico arqueiro foi campeão da Libertadores pelo Nacional de Montevidéu em 1971.

Manguita Fenômeno ainda jogaria em clubes como Operário-MS, Coritiba, Grêmio e Barcelona de Guayaquil, onde pendurou as luvas em 1982

Desde 2020, morava no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro, administrado pelo fanático botafoguense Stepan Nercessian.

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