Home Futebol Manga, goleiro histórico de Botafogo, Internacional e seleção brasileira, morre aos 87 anos

Manga, goleiro histórico de Botafogo, Internacional e seleção brasileira, morre aos 87 anos

Um dos maiores camisas 1 da história do futebol do país, Haílton Corrêa de Arruda foi vítima de um câncer de próstata

Marco Maciel
Marco Maciel é jornalista que atua cobrindo futebol brasileiro, com ênfase para o futebol gaúcho com Internacional e Grêmio e para a mídia esportiva. Graduado em jornalismo pela pela PUC-RS, em 2007, está no Torcedores.com desde 2022; passou pela redação e assessoria de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade); edita o site SAMBARIO, voltado para sambas-enredo, desde 2004; e escreveu para o portal de automobilismo Nas Pistas em 2023 e 2024.
Manga, no Internacional na década de 70 (Divulgação)

Manga, no Internacional na década de 70 (Divulgação)

O futebol brasileiro perde um de seus maiores personagens. Haílton Corrêa de Arruda, consagrado como Manga, faleceu aos 87 anos nesta terça-feira (8) vítima de câncer na próstata. O goleiro teve passagens memoráveis por clubes como Botafogo e Internacional.

Pernambucano de Recife, Manga iniciou sua carreira no Sport em 1955, se transferindo quatro anos depois para o Botafogo, onde integrou o histórico esquadrão que contava com Garrincha, Didi, Nilton Santos e Zagallo.

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“Manga foi um dos maiores goleiros da história do futebol mundial e defendeu nosso Glorioso de 1959 a 1968, tendo integrado dois dos maiores times da nossa história, os bicampeões cariocas de 61/62 e 67/68”, publicou as redes sociais do Botafogo.

Manga defendeu o Brasil na Copa do Mundo 1966

No período em que jogou no Fogão, o arqueiro defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1966, sendo titular na derrota por 3 a 1 para Portugal na Inglaterra.

Depois de jogar no Nacional de Montevidéu entre 1969 e 1974, chegaria já veterano ao Internacional, onde seria bicampeão do Brasileirão Série A em 1975 e 1976 jogando com nomes como Falcão, Figueroa, Valdomiro e Paulo César Carpegiani.

“Sua atuação na final do Brasileiro de 1975, jogando com dois dedos quebrados, simboliza a coragem e a entrega que o tornaram um dos maiores goleiros da nossa história”, exaltou o perfil oficial do Colorado.

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Goleiro viveu os últimos anos no Retiro dos Artistas

Manguita Fenômeno também passaria por Operário-MS, Coritiba, Grêmio e Barcelona de Guayaquil, onde encerrou a carreira em 1982.

Depois de anos residindo no Equador, nos últimos anos Manga morava no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro.

Manga completaria 88 anos no dia 26 de abril. Em sua homenagem, foi instituído o Dia do Goleiro na data.

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