Home Futebol Luxemburgo se manifesta após ESPN afastar jornalistas por pedido da CBF: “E agora?”

Luxemburgo se manifesta após ESPN afastar jornalistas por pedido da CBF: “E agora?”

Seis comentaristas foram suspensos da emissora por dois dias após programa crítico à entidade do futebol brasileiro

Matheus Leal
Matheus Leal é jornalista diplomado e com atuação na área há mais de 10 anos. Desde 2018 como redator do Torcedores.com e com passagem pela editoria do portal. Setorista do Flamengo e na cobertura da mídia esportiva com duas Copas do Mundo e duas Olimpíadas no currículo.
Técnico Vanderlei Luxemburgo (Reprodução)

Técnico Vanderlei Luxemburgo (Reprodução)

Vanderlei Luxemburgo se manifesto depois da ESPN afastar seis jornalistas por pressão da CBF. Os comentaristas “punidos” foram: Dimas Coppede, Gian Oddi, Paulo Calçade, Pedro Ivo Almeida, Victor Birner e William Tavares.

“Queria mostrar minha solidariedade aos jornalistas da ESPN que foram afastados de um programa, porque a CBF fez pressão em cima de um contrato com a própria emissora. Tem que ter a liberdade de expressão. Cobram tanto isso e de repente alguém de cima quer conversar, porque não podia falar aquilo”, se pronunciou Luxemburgo.

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Qual o motivo do afastamento da ESPN?

Os seis jornalistas foram afastados pela emissora após um programa que discutiu uma reportagem da Revista Piauí sobre “extravagâncias” da CBF na gestão Ednaldo Rodrigues. Todos eles foram reintegrados na quinta-feira.

A reportagem do Torcedores.com apurou que a ESPN tomou tal providência, pois não foi comunicada sobre a “edição especial” do programa. Logo, há uma justificativa que a retirada dos seis jornalistas do ar foi para orientação dos “processos que são previamente estabelecidos”.

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Luxemburgo faz questionamento a jornalistas

Em seu vídeo, Luxemburgo também questionou se os seis nomes afastados pela ESPN irão se posicionar contra quem os afastou. O treinador se mostrou solidário aos comentaristas.

“Cobram tanto posicionamento da gente. Nós somos solidários, se posicionem, mas agora quero saber o seguinte: vocês vão se posicionar contra quem afastou vocês? Ou vocês são funcionários da empresa e não podem falar? Como que fica isso?”, finalizou Luxemburgo.

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