O técnico Vanderlei Luxemburgo participa de entrevista (Reprodução/YouTube)
A seleção brasileira está sem técnico desde o final de março, quando Dorival Júnior foi demitido após a vexatória goleada sofrida contra a Argentina. A busca de CBF prossegue, mas na visão de Vanderlei Luxemburgo, o nome mais qualificado para assumir o comando atualmente atende por Renato Gaúcho.
Em participação no programa Galvão e Amigos, na Band, o treinador avaliou que o novo comandante do Fluminense seria o mais indicado para a vaga aberta na seleção brasileira e explicou os motivos.
“Eu acho que desse contexto todo que estão falando por aí, o nome que merecia estar na seleção brasileira era o Renato Gaúcho. Por que ele vem fazendo um trabalho muito bom e tem a cara do futebol brasileiro. Ele é irreverente, indolente, sabe lidar com o jogador de uma forma diferente e para mim, ele é a bola da vez”, cravou Luxemburgo.
Renato Gaúcho assumiu o Fluminense há quase duas semanas na vaga do demitido Mano Menezes.
Leão destaca mudança de Renato Gaúcho
Participante também do Galvão e Amigos, o ex-goleiro Emerson Leão elogiou a forma como Renato Gaúcho mudou drasticamente dos tempos em que era jogador de futebol para se tornar treinador.
“O perfil dele como atleta nunca foi para ser treinador. Ele lá (categorias de base) já complicava muito, criava confusão e tudo, mas craque ele sempre foi. Para ser treinador ele mudou”, disse Emerson Leão.
Craque Neto, que também esteve no programa, concordou: “A gente nunca imaginou que ele seria treinador.”
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Luxemburgo elege melhor treinador da história
Em entrevista recente à CNN Esportes, o treinador apontou Zagallo como o melhor e maior técnico de todos os tempos no futebol mundial.
“Para mim, foi o melhor técnico sem sombra de dúvida. O Zagallo foi fenômeno”, cravou Luxemburgo.
“Fazer o que ele fez na Copa do Mundo de 1970, de encaixar tantos bons jogadores… Essa é a função do técnico. ‘Ah, não dá. Dá’. Tem que arrumar um jeito. O Zagallo arrumou um jeito, e ainda deixou de fora Edu, Paulo César Caju, Dirceu, qualquer time do mundo quer ter eles. Também recuou o Piazza para a zaga, para ter boa saída de bola. Hoje, os times jogam com volantes que começam o jogo. [Na época] Era Clodoaldo e Gérson, que não eram marcadores, eram meias que jogavam por trás”, explicou Luxemburgo, destacando metodologias de trabalho à frente do tempo de Zagallo.
