
Técnico cobra de John Textor valor milionário por promessa descumprida (Foto: Vitor Silva/Botafogo.)
John Textor se tornou alvo de uma cobrança um tanto inusitada nos tribunais. Segundo o jornal inglês ‘Telegraph’, o acionista majoritário da SAF do Botafogo está sendo processado por um dos ex-técnicos do clube por conta de uma promessa não cumprida por este
Bruno Lage entrou com ação na Justiça da Inglaterra cobrando de Textor cerca de 6 milhões de libras (R$ 46 milhões), acusando o empresário de ter descumprido um acordo feito entre as partes em 2023, quandp foi contratado pelo Glorioso, ao qual treinou entre os meses de julho a outubro daquele ano
Entenda a ação
No acordo entre o português e o empresário, estaria estabelecido que, a partir de 2024, deveria haveria uma proposta para que o treinador fosse trabalhar em um dos dois times das principais ligas da Europa ao qual o americano é acionista, o Crystal Palace e o Lyon. Tal proposta deveria ser feita a Lage entre os meses de janeiro a abril do ano passado.
A alegação do treinador, que atualmente trabalha no Benfica, é que no período citado, Textor deveria oferecer um contrato de, no mínimo, dois anos para o português e sua comissão técnica, este cerca de 2,75 milhões de libras (R$ 21 milhões) livres. Se não houvesse qualquer proposta das duas equipes, o dirigente do Botafogo teria que pagar o valor total que consta no documento.
Defesa de Textor
Uma contrapartida do acordo apontaria, no entanto, que Bruno Lage teria que pagar ao dono da SAF botafoguense os mesmos 2,75 milhões de libras se, no mesmo período, fosse contratado por algum time que não pertence à rede de clubes do empresário americano, a Eagle Football. O que acabou acontecendo, mas depois do prazo estipulado, sendo contratado pelo Benfica em setembro de 2024. E, dos times aos quais o dirigente teria ‘oferecido’ a vaga, apenas o Crystal Palace mudou de treinador durante a ‘janela’, mas o português foi preterido.
O processo conta, além do valor do contrato, juros, demais custos e outras ‘reparações que forem cabíveis’. A Eagle Football confirma a existência da ação, mas afirmou ao jornal que não há qualquer tipo de ‘direito contratual aos valores pedidos’ por Bruno Lage e que tentará buscar um acordo com o treinador para sanar a questão.