Edmundo em entrevista para podcast (Reprodução - YouTube)
Edmundo fez questão de exaltar a força e tradição ostentada pelo Corinthians atuando diante da Fiel, em Itaquera. Ao prospectar o confronto que o Vasco fará contra o Timão neste sábado (05), na 2ª rodada do Brasileirão, ele foi incisivo ao classificar que o revés da equipe para o Huracán foi um ponto fora da curva.
Na avaliação do ex-jogador, o alvinegro sabe muito bem tirar proveito da condição de mandante, e costuma ser um ‘pesadelo’ para os adversários atuando na arena.
“O Corinthians é muito forte jogando na Neo Química Arena. De fato, o resultado do último jogo foi muito surpreendente, derrota em casa para o Huracán. Mas acho que o time vai estar mordido, vai querer de qualquer maneira a primeira vitória no Brasileirão”, iniciou Edmundo.
“Mas acredito que o Carille vai traçar uma estratégia e tentar jogar fechadinho, com posse de bola, e tentar surpreender o Ramón Díaz”, complementou o ex-jogador.
Exaltado por Edmundo, Timão perde tabu em casa
A supremacia citada por Edmundo pode ser traduzida nos números. Antes do revés contra o Huracán, o Corinthians ostentava oito meses de invencibilidade na Neo Química, com 18 vitórias e cinco empates computados neste período. O revés mais recente havia sido em agosto de 2024, frente ao Bragantino.
A boa sequência representou uma expressiva remontada que a equipe ostentou no segundo semestre da última temporada, quando saiu de ameaçado ao descenso para o setor classificatório da Libertadores.
E o retrospecto do duelo?
No recorte dos últimos dez enfrentamentos entre paulistas e cariocas, o Timão figura com larga vantagem: sete vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Na temporada passada, o Vasco venceu por 2 a 0, em São Januário, mas perdeu para Corinthians por 3 a 1, em Itaquera.
Se tratando do retrospecto apenas com jogos na capital paulista, o Cruz-Maltino não sabe o que é superar o oponente desde 2007, em duelo realizado no Pacaembu. Ou seja, desde a inauguração da Neo Química, os cruz-maltinos não venceram.
