
CEO santista diz que demissão do treinador foi 'derrota do clube (Foto: Raul Baretta/ Santos FC.)
Nesta terça-feira (15), o CEO do Santos, Pedro Martins, deu entrevista coletiva na qual explicou a demissão de Pedro Caixinha, efetuada na segunda-feira. E declarações fortes não foram poupadas pelo dirigente ao tratar do assunto
Martins lamentou a decisão pela saída do português, afirmando que a queda do treinador foi uma ‘derrota para o clube’ e um ‘passo atrás para a instituição’. Durante a intervenção, o tom do dirigente foi de desabafo quanto a ter que recorrer ao usual expediente de mudança de treinador em caso de maus resultados, como foi após a derrota para o Fluminense no Brasileirão
‘Derrota da instituição’
“A saída do Caixinha foi uma derrota para nós. Foi um passo atrás sobre o projeto para a instituição. Por isso, vamos tomar o tempo necessário para escolher um novo comandante. Como eu já disse, não foi uma decisão fácil, e nem a que gostaríamos de tomar, mas achamos necessário para fazer o ajuste na competição”, disse o CEO santista
“Uma demissão de treinador é uma derrota para a instituição. É muito bonito falar de vitória e compartilhar tudo que é feito de bom. A gente coloca os títulos dentro de uma construção coletiva, e a derrota também é. O fracasso é uma construção coletiva. Se quisermos modificar esta cultura, que é tão ruim, de colocar a cabeça do treinador a prêmio na primeira sequência de insucessos, precisamos começar a colocar a mão na consciência e entender o que fizemos de errado”, continuou
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‘Vícios quebrados’
Em meio a tais declarações, Pedro Martins também aproveitou a oportunidade para exaltar o trabalho feito pelo agora ex-técnico do clube. Segundo o CEO, ‘vícios’ foram ‘quebrados’ por Caixinha quanto à práticas feitas pelo clube e citou uma ‘mudança de cultura’ interna causada pela passagem do português na Vila Belmiro.
“O Caixinha foi importante na mudança de cultura de como trabalhamos a rotina do dia a dia. Ele foi importante para quebrar uma série de vícios. Foi muito importante para que o Santos começasse a se preparar para a Série A. Ele não ficou no Santos por resultado. Na minha avaliação, quando o critério é esse (para a demissão), apesar de enxergar evoluções, a derrota é de todos”, disse o dirigente.