Casagrande, em entrevista à ESPN (Reprodução)
Casagrande avalia que Weverton tem chances de, mais uma vez, garantir espaço entre os goleiros da seleção. Presente na Copa de 2022, o titular do Palmeiras perdeu espaço após o Mundial do Catar, mas o bom desempenho na atual temporada é um dos trunfos na disputa pela terceira vaga, já que Alisson e Ederson são nomes fixos.
“A Copa do Mundo é no ano que vem. Para mim, a disputa de goleiro está aberta. Ele está dentro. Eu quero saber se ele se sente igual aos outros que estão lá fora.”, disse Casão, no programa Galvão e Amigos.
Na sequência, Casagrande sinalizou que os goleiros do Brasileirão possuem uma desvantagem em relação aos concorrentes que atuam na Europa. Isso porque, segundo o comentarista, existe uma preferência atrelada aos atletas do Velho Continente, motivo pelo qual Weverton precisa manter um grande nível de regularidade para retornar à seleção.
“Às vezes, tem muita preferência… quando o goleiro brasileiro está bem pra caramba e o goleiro lá de fora está bem pra caramba, os caras convocam o lá de fora, não convocam o daqui.”, prosseguiu.
Weverton responde Casagrande e elogia concorrentes
Ciente da qualidade dos compatriotas, Weverton vê o Brasil bem servido de goleiros. Por conta disso, caso Bento seja escolhido para o posto de terceiro goleiro, o camisa 21 do Palmeiras vai compreender a decisão, mas existe uma expectativa de que o atual trabalho seja valorizado em breve.
“Todos os goleiros que estão na seleção estão por méritos e fazem um grande trabalho. O Alisson e o Ederson estão performando em alto nível na Europa há muitos anos. O Bento vem surgindo agora, como estão surgindo outros grandes goleiros no Brasil. Eu sou mais um que estou lutando. Jogar em alto nível dá condição de pensar em Copa. Tudo pode acontecer.”, afirmou.
Pênalti defendido no Brasileirão
Em jogo no Castelão, Weverton lidou com uma situação difícil. Precisando defender o pênalti de Lucero, o goleiro do Palmeiras, além de manter a concentração, teve “sangue frio” para atrapalhar o atacante do Fortaleza, que acabou falhando na cobrança.
“Aos 49 do segundo tempo, é muito mais tensão para o batedor. Ele quer resolver logo o problema. Você toma uma água, tenta enrolar para deixar ele mais tenso e nervoso. A responsabilidade maior é do atacante. Tem que manter a concentração, apontar para onde ele vai bater para mexer… eu estava muito confiante que eu poderia dar essa vitória para o Palmeiras.”, relatou.
