
Zinho em comentário no programa "ESPN FC" (Reprodução - YouTube)
Zinho não acredita que Renato Gaúcho seja o nome mais apropriado para assumir a seleção brasileira na vaga de Dorival Júnior. No “ESPN FC” desta quarta (26), ele repercutiu as aspas do treinador sobre o desejo de treinar o escrete um dia, mas foi incisivo ao bancar que o momento não é oportuno.
Sem time desde o final da última temporada, quando chegou a um acordo para a não renovação junto ao Grêmio, e desde então, esta livre no mercado. Contudo, diferente de outros momentos, Renato Gaúcho não vem sendo especulado no escrete, embora já tenha sido ventilado como opção anteriormente.
“Meu amigo, gosto demais, tem uma carreira linda dentro do Brasil, mas não acho que para esse momento que a seleção precisa, seria meu nome de preferência. Aqui é opinião de comentarista. Para esse momento não acho que é nome ideal”, complementou o ex-jogador.
Zinho destaca necessidades
Ainda falando sobre o momento conturbado e de atuações aquém das expectativas da seleção brasileira, o tetracampeão pontuou que a CBF precisa fazer uma reflexão e ser assertiva na escolha, buscando um profissional que entenda as características dos jogadores e mexa com o brio do grupo nas Eliminatórias.
“Eu acho que a gente precisa ter um treinador que entenda o momento do futebol brasileiro, englobando os jogadores onde estão atuando. Acho hoje, que não temos os melhores jogadores do mundo. Tem que ser um treinador com pulso forte, que tenha comando para fazer esses bons jogadores jogarem para o time. Nós não temos”, avaliou Zinho.
“Pode ser, é um nome (Abel Ferreira). Mas com carta branca e pulso forte. O Ancelotti nunca falou que viria para o Brasil. Perdemos um tempo enorme, aí traz um treinador que foi campeão, mas chega com o carro andando e os jogadores em um mau momento”, acrescentou o comentarista.
Reunião marcada
De acordo com informações do jornalista André Rizek, a CBF terá uma reunião decisiva com Dorival Júnior nesta sexta-feira (28), que deve selar o futuro do treinador no cargo.
Na própria coletiva pós-jogo, o comandante técnico reconheceu estar vivendo a maior pressão em pouco mais de um ano no cargo, mas mostrou confiança em um processo de remontada no trabalho.