
Tostão em entrevista à Folha de S. Paulo (Reprodução - YouTube)
Tostão abordou na coluna da Folha neste sábado (15), a polêmica envolvendo a penalidade de Julian Álvarez no confronto decisivo entre Atlético de Madrid e Real Madrid, pelas oitavas de final da Champions League, e saiu em defesa do jogador Colchonero.
Na concepção do lendário ex-jogador da seleção brasileira, a Fifa e International Board deveriam rever este tipo de lance, e não invalidar a cobrança quando há o segundo troque involuntário, como aconteceu no clássico do Wanda Metropolitano.
“Futebol é também tecnologia. Se não fosse o VAR ninguém teria certeza que Álvarez, do Atlético de Madrid, teria tocado com os dois pés e na bola após escorregar na cobrança de pênalti contra o Real. O gol foi anulado e o Real Madrid se classificou para as quartas de final da Liga dos Campeões”, iniciou Tostão.
“Deveriam mudar a regra e permitir que o jogador cobrasse novamente o pênalti, já que ele não teve intenção de tocar na bola com os dois pés e não há nenhuma vantagem nisso”, complementou o ex-jogador.
Real Madrid terá Arsenal pela frente
Classificado de forma dramática na casa do rival, o time merengue segue vivo na corrida por mais um título de Champions League. Conforme determinado em chaveamento prévio, os espanhóis vão medir forças contra o Arsenal nas quartas de final, decidindo o confronto sob seus domínios.
Os jogos estão marcados para os dias 8 e 16 de abril. Quem passar encara o vencedor de PSG e Aston Villa nas semis.
Tostão crava time mais ‘encantador’ hoje
Em outro trecho da coluna, Tostão foi incisivo ao tecer elogios ao momento protagonizado pelo Barcelona. Na concepção do comentarista, independente do time chegar aos títulos ou não nesta temporada, o perfil de jogo dos comandados de Hansi Flick merece ser enaltecido.
Na análise feita, o ex-jogador chamou atenção para o fato da equipe jogar com linhas adiantadas, ousando ao expor o sistema defensivo às investidas dos adversários, e classificou que o sexteto que se forma entre meio-campo e ataque é composto por craques.