
Tostão em entrevista ao jornal "O Tempo" (Reprodução - YouTube)
Tostão não tem gostado do estilo que o Palmeiras tem apresentado nos últimos jogos. Em texto publicado na coluna da Folha de S. Paulo nesta terça-feira (18), o ex-jogador opinou que o time de Abel Ferreira não tem mostrado repertório, se tornando ‘batido’ pelos adversários.
Ao analisar o revés do alviverde para o Corinthians na final do Campeonato Paulista, o comentarista destacou que a equipe da casa usou e abusou das jogadas de cruzamentos dentro da área, mesmo com Abel Ferreira apostando em Vitor Roque na vaga de Flaco López, que tem maior estatura.
O lendário ex-jogador da seleção também citou que o Verdão segue muito refém da criatividade e dos lances individuais de Estêvão, que acabou sendo bem marcado no Dérbi, e continua com a ‘sina’ de jamais ter marcado gols em clássicos, desde que subiu para o profissional.
“O Palmeiras continua dependente das jogadas individuais de Estêvão e dos cruzamentos pelo alto. Raramente acontece uma troca de passes pelo centro desde o meio-campo para envolver o adversário”, iniciou Tostão.
“Para cruzar tanto a bola, seria melhor manter Flaco López no lugar de Vitor Roque, que gosta da bola enfiada entre os zagueiros para aproveitar sua velocidade”, complementou o ex-jogador.
Tostão já pediu calma com Vitor Roque
Em texto recente publicado no jornal, Tostão freou a empolgação acerca do retorno de Vitor Roque ao futebol brasileiro. Na visão do comentarista, o atacante não performou bem no Barcelona e no Betis, e embora seja um bom jogador, não há certeza se ele vai entregar tudo o que se espera.
Para contar com o atleta, o Palmeiras desembolsou 25 milhões de euros (cerca de R$ 154 milhões na cotação atual), o que tornou Vitor Roque o jogador mais caro da história do futebol brasileiro, em números absolutos.
O que o Palmeiras necessita para o título?
Por conta do revés no jogo de ida, o Verdão vai precisar reviver remontadas que foram registradas nos últimos anos, em decisões do Paulistão, quando foi campeão virando marcadores. Desta feita, no entanto, o time palestrino não terá o Allianz Parque como triunfo.
Para ficar com o título no tempo normal, a equipe Abel Ferreira precisa vencer o rival por dois ou mais gols de diferença. Se devolver o placar com a vantagem mínima, o alviverde leva a disputa para a marca da cal, onde não acumula um retrospecto positivo nos últimos anos.