
Dorival Júnior durante coletiva no comando da seleção (Rafael Ribeiro - Divulgação)
Tostão repercutiu na última terça-feira (18) o clima para os jogos da seleção brasileira nas Eliminatórias na Data Fifa de março, e ao falar sobre formação ideal, o comentarista alertou Dorival Júnior sobre a utilização de um esquema com dois jogadores no meio-campo e quatro no comando ofensivo.
Contrário a esse tipo de formação, o lendário ex-jogador vê o escrete canarinho ficando muito espaçado quando trabalha neste modelo, e citou a Argentina como exemplo, em uma formatação com três homens no setor de meio.
“Por causa da maneira de jogar da Colômbia, seria melhor teoricamente que o Brasil tivesse um lateral direito mais marcador e um esquerdo mais apoiador. Se Wesley jogar pela direita, deverá ter muitas dificuldades na marcação do excelente Luís Diaz, pois se destaca pelos avanços”, iniciou Tostão.
“Prefiro um trio no meio-campo em vez de dois no meio e quatro na frente, como deve jogar a seleção brasileira, ainda mais que a Colômbia possui um trio no meio, além de James Rodriguez”, complementou o ex-jogador.
Provável escalação da seleção brasileira
Embora tenha feito mistério ao longo da semana sobre o meio-campo e o setor ofensivo da seleção brasileira, Dorival Júnior deve lançar a campo o jovem João Pedro, figurando ao lado de Vinícius Júnior. Sendo assim, o esquema não desejado por Tostão deve acontecer: Bruno Guimarães e Gerson no meio, com o quarteto formado ainda por Rodrygo e Raphinha.
Na lateral-esquerda, Guilherme Arana ganha o lugar de Abner. No gol, Alisson retoma a titularidade, após o concorrente direto, Ederson, ter sido cortado por lesão.
Tostão vê duelos como ‘divisores de águas’
Ainda no texto opinativo, Tostão foi incisivo ao cravar que as atuações da seleção brasileira contra Colômbia e Argentina podem representar um marco importante no processo de reação do escrete, ou no aumento da turbulência, dada a situação do escrete na tabela das Eliminatórias.
“Os dois difíceis jogos contra Colômbia e Argentina podem ser um marco importante, positivo ou negativo, otimista ou pessimista, para o futuro da seleção, ainda mais em um mundo extremado, exagerado, em que as coisas são espetaculares ou péssimas, tudo ou nada”, avaliou o comentarista.
No momento, sete pontos separam o Brasil, quinto colocado, da Argentina, responsável por liderar a competição. A Colômbia, primeira adversária na Data Fifa de março, tem 19 tentos, enquanto o Uruguai é vice-líder, com 20 tentos. No melhor dos cenários, o escrete canarinho pode terminar em segundo.