Jogadores da seleção brasileira antes de duelo contra a Colômbia (Rafael Ribeiro - Divulgação - CBF)
Fábio Sormani reprova totalmente qualquer possibilidade de Abel Ferreira assumir o comando da seleção. Apesar do trabalho extraordinário à frente do Palmeiras, o português não é visto com um estilo compatível em relação ao futebol nacional. Neste cenário, o padrão tático “retranqueiro” e o forte temperamento, capaz de trazer grandes problemas, foram incluídos no discurso.
“Nosso DNA nunca foi esse (defensivo). A gente teve os melhores jogadores de futebol de todos os tempos. O Abel, do Palmeiras, nem pensar! Tá louco. Baita retranqueiro! Não vai mudar nada. Vai mudar o sotaque no vestiário. De jeito nenhum!”, disse Sormani, em entrevista ao Barbacast.
“Vai brigar com todo mundo… cara chato, velho! Vocês não fazem ideia do que estão livres. Como o cara é mala! Não ia dar certo no Rio de Janeiro, ia ter que mudar o jeito dele. Mas é um cara que tem resultado.”, acrescentou.
Erro de Abel Ferreira no Palmeiras?
Além do aspecto defensivo, outra situação diminui o prestígio de Abel Ferreira com Sormani. Isso porque o posicionamento de Estêvão, pelos lados do campo, é avaliado como um erro do treinador, já que o histórico do jovem na base do Palmeiras sempre foi pautado em uma função de camisa 10.
“O Estêvão, na base, era camisa 10. O Abel que colocou ele aberto na direita. Hoje em dia, qualquer canhoto e talentoso que aparece, o técnico bota ele para jogar de ponta direita. Eu acho (desperdício) total.”, afirmou.
Sormani aprova dois técnicos na seleção brasileira
Entre os brasileiros, Sormani acredita que Filipe Luís é a única opção de qualidade para dirigir a seleção. Levando em conta a carreira curta atrelada ao treinador do Flamengo, o jornalista contrataria Jorge Jesus caso Dorival Júnior, de fato, seja demitido.
“Eu não sei se ele (Filipe Luís) teria estofo para chegar na seleção brasileira e ser o técnico. Mas, dos brasileiros, eu acho que ele é o único em condições de assumir.”
“Eu chamaria o Jorge Jesus. Ele cansou de dizer que gostaria de dirigir uma seleção na Copa do Mundo. Portugal, que é a seleção dele, e o Brasil, que a língua facilita. Klopp e Ancelotti estão fora da nossa realidade. O trabalho do Jorge Jesus no Flamengo foi coisa de outro mundo.”, opinou.
