
Fábio Sormani, em participação no Apito Final (Reprodução)
Fábio Sormani considera que o Santos está flertando com uma catástrofe financeira. Levando em conta o acordo para reduzir a folha salarial ao longo de 2024, o profissional sinalizou o impacto causado pela decisão. Isso porque a compensação dos vencimentos na atual temporada fez o gasto em questão subir de forma astronômica.
“O Marcelo Teixeira diz que tem que reduzir a folha de pagamento. Ele não tinha uma calculadora na mão para saber que ia onerar a folha de pagamento?”, disse Sormani, em seu canal no YouTube.
“A folha de pagamento do Santos, que era R$ 10 milhões, está em mais de R$ 30 milhões. Os caras passaram a receber o salário altíssimo que eles recebiam e mais a diferença que deixaram de receber no ano passado.”, acrescentou.
Contratações do Santos
Além do gasto com o elenco, Sormani lembrou que o Santos fez contratações milionárias no mercado da bola. Neste cenário, o possível colapso financeiro pode resultar em uma série de ações judiciais dos jogadores.
“Ele (Marcelo Teixeira) se mostrou irresponsável ao fazer esse monte de contratações e assinar um monte de contratos salariais de jogadores. Agora, ele percebeu que o Santos não tem como pagar. Como você vai ressarcir o Santos se não tiver condições de pagar? E as ações trabalhistas que podem vir disso?”, prosseguiu.
Sormani indica “luz no fim do túnel”
Convicto de que o Santos vive uma situação de “buraco negro”, Sormani enxerga apenas o caminho da SAF como salvação. Mesmo sem assumir o clube, o pai de Neymar vem agindo nos bastidores para melhorar o âmbito estrutural do Peixe e, em breve, pode participar de mais uma venda no futebol brasileiro.
“Ninguém sabe o que aconteceu no ano passado. Teve perda? Arrecadou quanto? Nesse buraco negro que é o Santos, o Neymar Pai aparece. Faz obra no CT, no CT da base, na Vila Belmiro… ele está fazendo coisas que ninguém faz e sem gastar nada.”
“Se ele intermediar a venda do Santos para um grupo bom, ótimo! Não dá mais para o Santos continuar nas mãos da ‘Belmirolândia’.”, opinou.