Home Futebol Ronaldo aponta técnico autoritário no futebol brasileiro: “Brigava com estrelas”

Ronaldo aponta técnico autoritário no futebol brasileiro: “Brigava com estrelas”

Fenômeno destacou comportamento oposto ao que foi presenciado com Felipão na seleção

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Ronaldo, em entrevista à ESPN (Reprodução)

Ronaldo, em entrevista à ESPN (Reprodução)

Ronaldo considera que, apesar de uma qualidade extraordinária, Vanderlei Luxemburgo costumava exagerar na rigidez com os jogadores. Em relato ao Charla Podcast, o ex-jogador trouxe um relato do estilo linha dura do ex-treinador da seleção, algo visto como longe do ideal para a gestão do grupo. Neste cenário, para mostrar poder de um modo autoritário, o profissional multicampeão tinha o hábito de aplicar broncas nas estrelas do elenco.

“O Luxemburgo gostava de brigar com as estrelas. Ele gostava de pegar os principais jogadores e brigar na frente de todo mundo para mostrar que ele tinha autoridade. Umas bobagens que aconteciam.”, disse Ronaldo.

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“Ele é muito bom. Os treinos dele eram muito bons, ele é acima da média disparado, mas ele tinha o problema de gestão de grupo. Sempre teve.”, acrescentou.

Ronaldo elogia Felipão

Ao contrário da conduta de Luxemburgo, Felipão, ídolo de Grêmio e Palmeiras, sempre quis adotar o comportamento de “paizão” com os atletas. Por conta disso, após um período turbulento, o treinador conseguiu recolocar a seleção nos eixos antes do pentacampeonato mundial.

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“O Felipão é muito mais de grupo que o Luxemburgo. Um cara mais comprometido, de família, administrar o grupo e fazer todo mundo ficar bem.”

“Foi incrível com o Felipão em 2002.”, afirmou.

Confiança decisiva para o penta

Vindo de uma lesão extremamente grave, Ronaldo teve a confiança de Felipão no Mundial de 2002. Alvo de uma série de dúvidas, o Fenômeno ganhou status de indispensável no esquema do treinador, motivo pelo qual existe um grande sentimento de gratidão.

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“Esse cara confiou em mim no escuro. Eu estava voltando de lesão. O Runco (médico) ajudou muito a convencer ele que eu estava preparado, fisicamente, para voltar. Ele foi sensacional. Confiou em mim e falou: ‘Vai ser esse cara. Se ele estiver bem fisicamente, ele vai entregar o que a gente precisa’. O Felipão mereceu pra caramba. Um cara do bem, amigo e experiente no futebol.”, contou.

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