
Neymar, em jogo do Paulistão (Raul Baretta/ Santos FC)
Romário sugere cautela máxima para Neymar definir o futuro da carreira. Apesar dos bons momentos do craque no Santos, o tetracampeão do mundo não vê o Peixe como o melhor destino antes da Copa do Mundo. Levando em conta o período de instabilidade física, houve uma sinalização de que atuar na MLS, possivelmente ao lado de Messi e Suárez no Inter Miami, é a escolha mais correta.
“Eu ouvi dizer que existia uma possibilidade dele (Neymar) jogar nos Estados Unidos, se eu fosse ele, faria isso. O futebol brasileiro é muito difícil principalmente para quem está voltando como ele.”, disse Romário, em entrevista ao canal do Lance!, no YouTube.
“Pode parecer para muitos que a volta dele para o futebol brasileiro seria bom para ele. Tecnicamente, eu acho que não. Porque ele pode se condicionar melhor, voltar a ser o Neymar que a gente conhece, tecnicamente e fisicamente falando, e aí sim voltar ao Brasil. Eu, se fosse ele, se tivesse a oportunidade de sair, sairia.”, acrescentou.
Romário deixa aviso sobre retorno de Neymar
Após ganhar o título mundial com a seleção, em 1994, Romário decidiu voltar ao Brasil no ano seguinte para defender o Flamengo. Diante do ápice da carreira, em que poderia seguir na Europa, o Baixinho não avalia o acerto entre Neymar e Santos ocupando o mesmo nível de importância.
“Não sou eu que tenho que explicar, é só você levantar um pouco a história. Quando eu voltei para cá, em 1995, eu era o melhor do mundo, melhor da Copa, havia sido artilheiro diversas vezes e tinha ganhado com Barcelona, PSV… voltas interessantes e grandes que tiveram como Ronaldinho Gaúcho e Neymar, não se comparam.”, opinou.
Cobrança envolvendo jogos da seleção brasileira
Durante o bate-papo, gravado antes de Argentina x Brasil, Romário exigiu um forte comprometimento dos jogadores atuando pela seleção. Sem citar nomes, o ídolo do futebol nacional vê uma discrepância atrelada ao rendimento totalmente oposto nos clubes.
“Tem uma diferença entre jogar no time e jogar na seleção brasileira. Há uma responsabilidade muito grande com a camisa da seleção. Infelizmente alguns jogadores, que são convocados pelo o que fazem em seus times, não conseguem fazer quando são convocados.”, afirmou.