Home Futebol Renato Gaúcho indica dois clubes complicados de virar ídolo no Brasil: “É difícil”

Renato Gaúcho indica dois clubes complicados de virar ídolo no Brasil: “É difícil”

Ex-jogador admite surpresa com feito pouco provável de acontecer dentro do futebol nacional

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Renato Gaúcho, ex-técnico do Flamengo (Buda Mendes - Getty Images)

Renato Gaúcho, ex-técnico do Flamengo (Buda Mendes - Getty Images)

Renato Gaúcho, além dos títulos conquistados, avalia que alcançou outro mérito notável como jogador. Embora tenha sido o carrasco do Flamengo na final do Campeonato Carioca de 1995, o autor do histórico gol de mão também se vê como ídolo do clube rival. Antes da passagem pelo Fluminense, os títulos de campeão brasileiro (1987) e da Copa do Brasil (1990) motivaram um forte prestígio no Rubro-Negro.

“É difícil você jogar nesses dois clubes e ser ídolo. Até hoje os torcedores do Fluminense quando me encontram tiram foto com a mão na barriga.”, disse Renato Gaúcho, em entrevista ao Globo Esporte.

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“Os flamenguistas me vaiam no jogo do Zico, mas tiram foto quando me encontram… É uma coisa que não entrou na minha cabeça. Ser ídolo desses dois clubes é difícil de entender.”, acrescentou.

Sonho realizado no Flamengo

Durante o período nos gramados, Renato Gaúcho manteve o sonho de atuar com Zico no Flamengo. Neste cenário, assim como os títulos conquistados, a parceria envolvendo o Galinho é vista como um dos grandes marcos da carreira.

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“Eu conquistei Taça Guanabara, Campeonato Brasileiro de 1987, Copa do Brasil de 1990… Meu maior sonho era vestir a camisa do Flamengo no Maracanã jogando ao lado do meu grande ídolo, que é o Zico. E no ano que eu cheguei, em 1987, eu pude concretizar esse sonho e ser campeão brasileiro abraçando e sendo abraçado pelo Zico.”, afirmou.

“Traumas” em Fluminense e Flamengo

Em duas oportunidades, Renato Gaúcho teve a chance de fazer história à frente de Fluminense e Flamengo. Porém, as duas derrotas nas finais de Libertadores de 2008 e 2021, respectivamente, impediram um legado ainda maior nos clubes. Apesar disso, o técnico garante que não possui nenhum tipo de arrependimento.

“Quando perde, as pessoas gostam de criticar, mas eu não faria nada de diferente tanto no Fluminense quanto no Flamengo. É aquele detalhezinho. Perdeu não é bom. Se tivesse ganhado seria perfeito. Mas futebol é assim, quando perde não faltam críticas, mas quando ganha, mesmo que faça a coisa errada, apaga todos os erros.”, externou.

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