Presidente do Santos sai em defesa de Neymar após eliminação do time na semifinal do Paulista
Atacante ficou no banco durante derrota do Peixe para o Corinthians, depois de reclamar de problema que o impediu de jogar

Ausência de atacante na semifinal do Paulistão foi assunto (Foto: Bruno Vaz / Santos FC)
As imagens de Neymar no banco de reservas da Neo Química Arena durante a derrota do Santos para o Corinthians nas semifinais do Campeonato Paulista marcaram a partida e causaram indagações na torcida sobre o fato do principal astro do clube sequer ter entrado em campo no jogo que tirou o time do estadual.
Foi revelado durante a partida que o atacante sentiu um problema no final da última semana e chegou a fazer exames para ver se teria condições de jogo, o que não aconteceu, e acabou forçando a não jogar mesmo no ‘sacrifício’ uma partida decisiva para o Peixe.
Presidente defende
O presidente santista, Marcelo Teixeira, disse em entrevista à TV Santa Cecília que a ausência de Neymar em campo contra o Corinthians foi pelo fato do jogador ter sentido o problema citado que o impediu de atuar. O dirigente também rebateu que a decisão tivesse a ver com o fato do astro ter sido chamado para os jogos da seleção brasileira contra Argentina e Colômbia.
“O Neymar é um dos melhores do mundo e ele, de forma humilde, está colaborando com o grupo. Se ele tivesse a mínima condição, ele estaria em campo. Ele teve treino. trabalhou como todos. Houve uma preocupação da comissão técnica. Por isso, entendemos que nós não deveríamos (colocá-lo em campo). Não é pensando em seleção, é porque ele não teria condições”, explicou Teixeira.
Ausência de Neymar foi ‘fatalidade’
Durante a entrevista, o mandatário do Santos também negou que o fato do jogador estar no banco e não jogar tenha a ver com ‘exageros’ quanto ao trabalho de treinamentos que Neymar segue. Tudo o que aconteceu e levou ao ato de ausência do ídolo foi, para Marcelo Teixeira, uma ‘fatalidade’
“Não é porque a comissão técnica, os profissionais exageraram ou ele foi muito além nos sete jogos. É porque o Neymar vem em processo de recuperação. Temos que entender isso. Houve uma fatalidade. Num jogo decisivo, ele ficou de fora. Faz parte de um contexto. Pode ser que, se ele tivesse entrado, o resultado seria outro. Se tivesse semifinal em dois jogos, o resultado poderia ser outro. São todas hipóteses”, afirmou.