
Dorival é técnico da seleção brasileira - Divulgação/CBF
Antes da partida entre Brasil x Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026, Paulo Nunes projetou como deve ser o desenho tático da seleção brasileira para o jogo decisivo diante dos colombianos.
“O que me incomoda mais uma vez é o Rodrygo. Ele está bem lá no lado direito do Real Madrid, vai ter que vir por dentro de novo. Toda vez que você precisa mudar um atleta, é o Rodrygo que precisa sair da posição dele”, lamentou o ex-atacante.
Na avaliação de Paulo Nunes, Endrick seria o seu camisa 9 ideal para estas duas partidas. Entretanto, na prévia da escalação, o escolhido por Dorival Júnior é João Pedro, do Brighton, da Inglaterra.
“Eu gostaria de ver o Endrick nessa seleção. Tem essa questão da hierarquia que ele não estava sendo convocado. Ele poderia jogar com os três jogadores do Real Madrid, treinam juntos, se conhecem”, sugeriu o comentarista da Globo.
Paulo Nunes dá conselho para Dorival Júnior
Na tentativa de ter um entrosamento maior e sem perder as reais características de cada atleta, Paulo Nunes, especificamente sobre Wesley, espera que o mesmo seja utilizado da mesma forma com a qual se destacou pelo Flamengo.
“Primeiro, o Wesley tem que jogar sendo Wesley.” Se colocar ele para fechar por dentro, ficar lá atrás é melhor deixar o Danilo para ser o terceiro zagueiro. Ele está atacando e defendendo na mesma velocidade, chegando inteiro nas jogadas”, disse.
Time supervalorizado?
De volta ao futebol brasileiro, Paulo Nunes foi cauteloso ao analisar o Internacional. Apesar do título Campeonato Gaúcho merecido, o ex-atacante considera uma margem pequena de avaliação que o coloque entre os melhores do Brasil.
“O Internacional, para mim, é uma incógnita. Teve no ano passado uma arrancada, mas no finalzinho já tinha dado uma caída. Esse ano fez um campeonato gaúcho merecido, mas ainda não vi o Inter, quando precisou buscar o resultado, fazer grandes jogos”, disse Paulo Nunes.