
Neymar, em jogo do Paulistão (Raul Baretta/ Santos FC)
Muricy Ramalho, ao longo dos anos, dirigiu uma série de estrelas no futebol brasileiro. Apesar do status elevado em campo, cinco jogadores nunca irritavam o ex-treinador através de reclamações excessivas. Além de Neymar, eleito como o melhor craque visto nos gramados, o comportamento exemplar de Kaká, Lugano, Dodô e Aloísio Chulapa foi valorizado pelo profissional multicampeão.
“É uma coisa que acontece mesmo. Trabalhei com o Neymar, o melhor jogador que eu trabalhei, Kaká, Aloísio Chulapa, Dodô, Lugano… só jogador fera! Esses caras nunca reclamavam de nada, que o hotel estava ruim, o bife estava mal passado…”, disse Muricy Ramalho, ao canal do Paulistão, no YouTube.
“Sempre é algum mais ou menos. ‘Professor, esse hotel não está legal’. Eu falava: ‘Caramba, joga um pouco aí. Depois você vai pedir um bife melhor’.”, acrescentou.
Muricy Ramalho exalta Neymar
Anteriormente, Muricy Ramalho exaltou o comprometimento de Neymar em relação ao futebol. Bastante querido entre os funcionários do Santos, o craque, alvo de críticas por exageros extracampo, foi defendido pelo antigo comandante.
“Era o cara que chegava primeiro no CT do Santos. É um baita de um ser humano. Vi ele fazer cada coisa… encheu dois ônibus de funcionários e trazer para uma boate que ele ia fazer aniversário.”
“É um baita profissional, um dos melhores. As pessoas dão muita importância ao que ele faz fora de campo. É uma celebridade, ele buscou isso. O cara trabalhou pra caramba para estar onde está.”, afirmou.
Convite do São Paulo
Antes de brilhar à frente do São Paulo, Muricy Ramalho foi campeão gaúcho no Internacional e também conquistou títulos de peso em Fluminense e Santos. Porém, a maior identificação da carreira está ligada ao Tricolor, motivo pelo qual o convite feito pelo clube motivou uma saída da Globo.
“Quando teve o convite do São Paulo, não é um convite, é uma convocação. É o meu clube. Eu estava muito bem na Globo, era muito bem tratado, mas o meu lugar é aqui. Foi a melhor coisa que eu fiz. É um trabalho difícil porque eu tenho que ter meu limite, saber entrar e sair do negócio. Sempre me dei bem com os treinadores porque eu sei o que eu tenho que fazer.”, relatou.