
A Argentina de Lionel Scaloni que goleou o Brasil nas Eliminatórias em 2025 (Divulgação/AFA)
Lédio Carmona lamentou a péssima atuação da seleção brasileira que resultou na goleada da Argentina por 4 a 1 no Monumental de Núñez nesta terça-feira (25), pelas Eliminatórias.
Em meio ao vexame, o jornalista, que esteve em Buenos Aires comentando a derrota do Brasil na transmissão do SporTV, elegeu a maior seleção argentina da história.
Ao listar as três equipes albicelestes campeãs do mundo em 1978, 1986 e 2022, Lédio Carmona optou pela atual capitaneada por Lionel Messi, embora o camisa 10 não tenha atuado ontem (25), na capital argentina.
“A Argentina tem um time bem treinado. Organizado. Seguro. E com jogadores que, provocadores ou não, sabem o que fazem em campo, tem fome de vitória. Essa Seleçāo é a melhor da história do país. Melhor do que a de 1978 e do que a de 1986 (perdão, Maradona)”, opinou em seu Instagram.
Lédio Carmona colocou a Argentina num outro patamar em relação ao Brasil
Ao mesmo tempo, o debatedor trouxe semelhanças da derrota brasileira em Buenos Aires para os 7 a 1 a favor da Alemanha.
Para Lédio Carmona, tanto na semifinal da Copa do Mundo de 2014 como agora para os atuais campeões mundiais, há um abismo de diferença dos algozes diante do escrete canarinho.
“Como em 2014, quando tínhamos parca chance de vencer a Alemanha, o Brasil-2025 é muito inferior a Argentina. Mas muito mesmo. No gol, na defesa, no meio e no ataque. E a Argentina nem precisa escalar Messi para confirmar a regra”, avaliou.
“Seleção brasileira não tem alma e muita marra”
Diante do cenário, Lédio Carmona definiu o meio-campo albiceleste como um dos melhores do mundo. “Sāo pelo menos cinco e todos jogam bola”, avaliou, apontando o contraste com o Brasil, que entrou em campo apenas com André e Joelinton no setor.
Por fim, enfatizou que o Brasil tem bons jogadores, mas com uma seleção mal treinada. “O time não tem cara. Nem alma. Nem improviso. Muito menos organização. Não tem nada. Alguma vontade. Muita marra. E uma ou outra incontinência verbal que só atrapalha e estimula os adversários”, concluiu.