Home Esportes Olímpicos COB vai pagar dividas de confederações; soma pode chegar a R$ 12 milhões

COB vai pagar dividas de confederações; soma pode chegar a R$ 12 milhões

Comitê estabelece uma espécie de "Refis" para dividas de administrações passadas de algumas confederações

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.
COB vai ajudar financeiramente confederações como a de handebol (Divulgação/CBHb)

COB vai ajudar financeiramente confederações como a de handebol (Divulgação/CBHb)

O COB (Comitê Olímpico do Brasil) anunciou uma ajuda no pagamento de dividas de algumas confederações. As informações são do O Globo.

Confederações de esportes olímpicos como handebol, basquete e esportes aquáticos entraram para esta espécie de “Refis”. A ação foi anunciada pelo presidente do Comitê, Marco La Porta.

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“Até o final de abril todas estarão liberadas para receber recursos públicos. O COB vai entrar para ajudar a pagar as dívidas destas entidades em forma de empréstimo, para possam quitar as dívidas, consigam se restabelecer e que sigam a vida normal”, declarou o dirigente.

As dividas dessas entidades são com o poder público (estados e União) e não tem patrocínios privados para ajudar a saldar esses débitos. Os valores giram em torno dos 10 a 12 milhões, de acordo com o COB.

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Comitê vive fase de “cofre cheio”

O fato é que o Comitê Olímpico do Brasil garante estar de “cofre cheio” com valores recebidos perto daqueles no ciclo das Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.

Ainda de acordo com o presidente da entidade, o órgão deve receber cerca de R$ 160 milhões de um acordo estabelecido com a Caixa Econômica Federal até o fim do Jogos de Los Angeles em 2028. Esse valor deve ser investido no programa TOP COB que tem por objetivo auxiliar na preparação de atletas para o megaevento, através das confederações.

“São dívidas de gestões anteriores, não são atuais. Se tiver dívida atual vão ter de resolver sozinhos. A gente está pegando as confederações que herdaram passivo. A culpa não é da administração atual nem do atleta que acaba sendo o maior prejudicado. O gestor atual herdou a dívida, não tem como pagar e faz como? Vai ficar eternamente na mesma. Não vão conseguir quitar essa dívida.”, finaliza La Porta.

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Loteria deve ajudar com a arrecadação

Por fim, o Comitê ainda prevê um aporte entre R$ 40 e 80 milhões anuais vindas da Lei Piva, que também tem os recursos vindos da Caixa Econômica, por meio das loterias.

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