
Cicinho durante o Arena SBT - Divulgação
Cicinho foi ao delírio com a derrota do Corinthians por 3 a 0 para o Barcelona, nesta quarta-feira, em Guayaquil, pela terceira fase da Libertadores. Em noite irreconhecível, o Timão foi amplamente dominado pelo adversário e fica agora em situação bastante indigesta.
Após a partida, o ex-lateral e ídolo do São Paulo não perdeu a oportunidade de tripudiar sobre o clube paulista que agora precisará de um milagre na próxima semana para ir à fase de grupos.
“Rapazeada, eu acho que esse time do Corinthians vai dar trabalho na Libertadores, hein… será? Tô zoando, é normal perder para o Barcelona, até o Real Madrid perde”, brincou Cicinho.
Na entrevista coletiva, Ramón Diaz reconheceu a superioridade do adversário, sobretudo no segundo tempo.
“Eles não tiveram situação no primeiro tempo, salvo o pênalti, o time estava bem.” Não são desculpas, mas viemos de um desgaste de três dias. Nos superaram em todos os sentidos. Há que aceitar quando o adversário se supera em todos os sentidos”, analisou o técnico do Timão.
Com o tropeço, o Corinthians necessita de uma vitória por quatro ou mais gols na Neo Química Arena, para sonhar em disputar a fase de grupos da principal competição de clubes da América do Sul.
Cicinho vai acertar a previsão?
No mês passado, Cicinho garantiu que o Corinthians seria eliminado já na fase pré da Libertadores. Diante da UCV, da Venezuela, o Timão correu mesmo sérios riscos de ficar de fora, mas no sufoco conseguiu avançar.
Agora, porém, o cenário é bem mais complicado pela vantagem obtida pelo Barcelona.
“O Corinthians vai surpreender… ele vai sair na pré”, apontou Cicinho no último dia 20 de fevereiro.
Rizek sinaliza demissão de Ramón Díaz
André Rizek considerou uma despedida de Ramón Díaz na entrevista coletiva após a derrota na Libertadores. De fato, há uma forte pressão dos torcedores pela troca na comissão técnica.
“Ao ficar repetindo que salvou o time do rebaixamento ano passado – os reforços, né? – Ramon Diaz mais parece estar fazendo discurso de despedida hoje…Olhando pouco para frente, com pouca esperança, e muito para 2024”, escreveu o jornalista.