Dorival Júnior, em coletiva da seleção (Rafael Ribeiro/CBF)
Walter Casagrande avalia que Marquinhos não merece o posto de incontestável na seleção. Apesar da experiência do zagueiro, referência no PSG, o ex-jogador vê margem para uma mudança envolvendo Léo Ortiz. Aliando técnica, marcação intensa e talento para acertar passes certeiros, o camisa 3 do Flamengo foi visto como capaz de renovar o setor defensivo do Brasil.
“Marquinhos, do PSG, vou repetir o que venho dizendo há um tempo: eu daria um tempo para ele e levaria outros zagueiros para jogar como titulares, como, por exemplo, o Léo Ortiz, do Flamengo, que está no grupo, mas na reserva.”, escreveu Casão, em coluna no UOL Esporte.
“Seu companheiro de zaga é Gabriel Magalhães, do Arsenal, e gosto muito do seu futebol, assim como sou fã do Murillo, do Nottingham Forest.”, acrescentou.
Evolução de Léo Ortiz
Formado no Internacional e ganhando destaque pelo Red Bull Bragantino, Léo Ortiz adquiriu experiência pelo Sport. Ao lado de Durval, ídolo do Leão, o zagueiro adquiriu aprendizados importantes no clube que, atualmente, mira os títulos da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano.
“Sempre quis jogar junto dele. Ele era o único com quem não tinha feito jogos, e a gente até comentava que queríamos uma oportunidade assim.”, externou Léo Ortiz ao falar de Durval.
Casagrande pede chance para outro jogador do Flamengo
Inicialmente, Wesley deve ficar no banco contra a Colômbia. Porém, levando em conta a fase extraordinária do lateral-direito, Casagrande considera que o jogador do Flamengo merece uma chance de mostrar serviço na seleção.
“Vanderson é um bom lateral direito, muito respeitado na Europa jogando pelo Mônaco, mas eu colocaria o Wesley, do Flamengo, por ser muito rápido, tático e ofensivo. Acredito que a seleção precisa criar uma identificação com a torcida brasileira e, para isso, precisa ter mais jogadores que atuam no Brasil no time.”, opinou.
