
Casagrande, em entrevista à ESPN (Reprodução)
Walter Casagrande não quis aliviar para Raphinha ao abordar o desempenho do atacante em Argentina x Brasil. Antes do clássico, em entrevista ao canal de Romário, o camisa 11 prometeu “porrada neles” e, segundo o ex-jogador, trouxe uma motivação maior aos rivais. Neste cenário, houve uma sinalização de que o jogador do Barcelona “pipocou” em campo e não foi capaz de bancar o discurso polêmico.
“O Brasil não fez nada. A Argentina jogou em cima da fala do Raphinha. Ele falou que era ‘porrada neles em campo ou fora de campo’. A Argentina jogou bola. O Raphinha apareceu no jogo? Ele pegou na bola? O Raphinha se escondeu e pipocou na partida contra a Argentina.”, disse Casão, em vídeo no Instagram.
“Ele não bancou o que ele falou porque não tem peito e nem personalidade para bancar o que fala! Isso revolta.”, acrescentou.
Casagrande cobra saída de Dorival Júnior
Diante da goleada de 4 a 1, Casagrande não vê margem para Dorival Júnior seguir à frente da seleção. Ressaltando o “abismo” em relação ao trabalho de Lionel Scaloni, o comentarista prevê outros vexames com a manutenção do treinador no Brasil.
“Foi vergonhoso! A pior apresentação da seleção brasileira nos últimos tempos! Eu não me lembro de um baile tão grande que nós tomamos. Não dá para comparar o Scaloni com o Dorival Júnior. O Scaloni tem um time pronto na mão e sabe o que fazer. Até parecia um treino.”
“O Dorival Júnior não dá mais. Não tenho nada contra o Dorival, gosto dele como pessoa e treinador de clube. Mas, na seleção brasileira, não dá mais. Não tem mais nada para tirar do Dorival Júnior nessa seleção. É hora de mudar. Se não, vamos passar mais vergonhas piores que essa.”, afirmou.
Problemas graves da seleção
Apático em campo, o Brasil balançou as redes através de um erro defensivo da Argentina. Levando em conta a falta de um padrão tático e ausência de uma personalidade individual, Casagrande avalia que a seleção poderia ter sofrido uma goleada ainda mais histórica nas Eliminatórias.
“Nós não temos padrão de jogo, não temos personalidade de equipe e não temos personalidade individual. Nós tomamos um baile e ficamos na roda. A torcida argentina começou a gritar ‘olé’ aos sete minutos do primeiro tempo e nós tomamos ‘olé’ o jogo todo.”
“Foi 4 a 1 para a Argentina, mas podia ser cinco, seis, sete ou oito.”, opinou.