
Walter Casagrande Júnior (Reprodução/ESPN)
Casagrande repercutiu o título do Campeonato Paulista conquistado pelo Corinthians. O fim do jejum de seis anos sem títulos veio com drama, através do pênalti de Raphael Veiga defendido por Hugo Souza no segundo tempo.
O Timão resistiu à pressão do Palmeiras mesmo com um a menos durante boa parte da etapa final e se sagrou campeão estadual pela 31ª vez com o empate sem gols na Neo Química Arena, nesta quinta-feira (27).
Em sua coluna no UOL, Casão mostrou convicção de que o título estadual que o Coringão não conseguia desde 2019 poderá embalar o time do Parque São Jorge rumo a voos maiores em 2025. Como o Brasileirão Série A, que começa neste fim-de-semana.
“O Corinthians entra com confiança para os principais torneios e campeonatos do ano”, observou o experiente comentarista.
Casagrande apontou as fragilidades do Corinthians
Ao mesmo tempo em que apontou a evolução do Timão treinado por Ramón Díaz, o ex-centroavante também reconheceu que a equipe corintiana ainda tem algumas carências.
Assim, detectou que o grupo de jogadores precisará suportar as muitas competições que terá pela frente.
“Teremos um parâmetro real da qualidade do elenco do Corinthians, porque o time é muito bom, mas precisará de todos na temporada, pelo enorme número de jogos”, frisou Casagrande.
Ressalvas a lateral e à dupla de zaga corintiana
Ao analisar a espinha dorsal da equipe corintiana, reconheceu que a defesa é o ponto fraco, tendo no goleiro Hugo Souza o seu nome mais confiável.
“Acho que a lateral-direita e os dois zagueiros ainda não acompanham a evolução do time, mas isso não é nada absurdo; é apenas a parte mais vulnerável”, avaliou Casão, em alusão ao lateral Matheuzinho e a dupla de zaga Félix Torres e Gustavo Henrique, titulares ontem (27) contra o Palmeiras.
O Corinthians estreará no Campeonato Brasileiro neste domingo (30) fora de casa diante do Bahia na Arena Fonte Nova, a partir das 20h (horário de Brasília). “Um time bem treinado”, completou Casagrande, sobre o Tricolor comandado por Rogério Ceni.