
Filipe Luís durante jogo do Flamengo (Gilvan de Souza e Paula Reis - Divulgação)
Cafu avalia que Dorival Júnior merece o respaldo dos torcedores no atual ciclo de Copa . Embora a seleção esteja distante do nível ideal, o ex-jogador, ao descartar um profissional estrangeiro, não apoia uma troca de treinador antes do Mundial de 2026. Neste contexto, apesar da “sombra” de Filipe Luís, em alta no Flamengo, a sequência do atual trabalho é vista como o melhor cenário para a conquista do hexa.
“Para ser bem curta e seca a resposta. Ser a favor, na seleção brasileira, não (estrangeiro). Eu sou a favor de um treinador brasileiro. Tem que continuar o Dorival. Estamos colocando em questão o treinador da seleção e que está prestes a classificar para a Copa do Mundo.”, disse Cafu, em entrevista ao canal Super Mundo GV.
“Eu não sou contra treinadores estrangeiros. Mas, para a seleção, tem que ser um treinador brasileiro […] Dá a tranquilidade que ele precisa. O Brasil nunca vai ficar fora de uma Copa do Mundo. Em hipótese nenhuma.”, acrescentou.
Cafu reprova críticas envolvendo Dorival Júnior
Na visão de Cafu, Dorival Júnior necessita de tempo para recolocar a seleção nos eixos. Diante do gancho, o capitão do penta projetou que, com um estrangeiro no cargo, o tom das análises reservariam confiança no trabalho desenvolvido.
“Estamos colocando em dúvida o trabalho de um treinador que falta um ano e meio para a Copa do Mundo. Fariam isso com um treinador estrangeiro? Iam pedir a cabeça dele e colocar em dúvida o trabalho dele? Se não vai colocar em dúvida o trabalho do estrangeiro porque coloca o trabalho do brasileiro?”, prosseguiu.
Geração capaz de conquistar o hexa?
Para que o Brasil tenha consistência, Cafu vê a necessidade da implementação de um padrão tático. Confiando nos atletas da atual geração, o ex-jogador ressaltou o impacto negativo causado por uma possível saída de Dorival Júnior.
“Nós temos um time definido. Nossa matéria-prima para 2026 é boa. Temos Vinícius Júnior, Raphinha, Savinho, Rodrygo, Neymar, se tiver bem… nós temos uma seleção boa. Mas, para que se transforme em uma seleção boa, temos que ter um padrão. Copa do Mundo é escolha. Se escolher errado, volta pra casa!”, alertou.