Benja em registro no programa "Domingol" (Reprodução - YouTube)
O tema SAF foi um dos assuntos principais de Benja no programa “Domingol” de hoje (23), na CNN Brasil. Inseguro sobre a eficácia do modelo de clube empresa em solo nacional, o apresentador opinou que o formato não cabe em quatro tradicionais equipes do país.
Ao reproduzir aspas de Ronaldo se colocando disposto a assumir uma eventual SAF do Corinthians em um futuro, caso haja esse processo de migração, Benja disse que o Timão não vingaria deixando de ser associativo, a exemplo de outros concorrentes da Série A como Flamengo, Palmeiras e SPFC.
“Eu sou totalmente contrário o Corinthians virar uma SAF. Sou fã de carteirinha do Ronaldo, acho ele o maior camisa 9 de todos os tempos. Mas quando desabafo é por conta de diretores que estão por lá, não é que eu quero que vire SAF, é uma forma de protesto”, iniciou Benja.
Acho que Corinthians, Palmeiras, Flamengo, SPFC eles bem geridos, não precisariam de SAF. Acho que é uma tendência, muitos clubes vão se tornar SAF, mas eu não gostaria que o Corinthians fosse vendido. O United era uma potência, foi vendido e simplesmente desapareceu do primeiro escalão”, completou.
Nota da organizada após fala de Ronaldo
Horas depois do Fenômeno se prontificar a comprar uma eventual SAF do Corinthians, a Gaviões da Fiel, principal organizada do clube, emitiu um posicionamento afirmando não ser favorável ao processo de migração para SAF.
Em carta aberta, a torcida disse que o clube precisa de bons administradores, e não ter um dono, haja vista que considera a possibilidade como algo ineficaz na evolução do clube e vai na contramão dos princípios do Corinthians ser conhecido como o “Time do Povo”.
Benja vê Timão em um ‘buraco’
Ainda falando sobre a parte administrativa do Corinthians, Benja chamou atenção para a dívida exponencial amargada pelo clube, que ultrapassa a barreira de R$ 2,4 bilhões, e disse não ter uma boa prospecção de que o cenário possa ser contornado, haja vista a manutenção das figuras ‘carimbadas’.
Para ele, os conflitos administrativos e a guerra pelo poder nos bastidores entre situação de Augusto Melo e oposição, que passou quase duas décadas na presidência, só atrapalha a evolução do clube, que ‘parou no tempo’ em muitos aspectos, na sua avaliação.
