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Tostão indica um dos maiores fenômenos da história do futebol

Ex-jogador relembrou transição do atleta em termos de posicionamento no início da carreira e se rendeu ao talento do mesmo

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.
Tostão durante entrevista (Reprodução - YouTube)

Tostão durante entrevista (Reprodução - YouTube)

Tostão voltou a mencionar a genialidade de Lionel Messi em sua coluna na Folha de S. Paulo, publicada nesta terça-feira (18). Ao repercutir uma mudança de posição do jovem Estêvão, do Palmeiras, que atuou pelo meio no último jogo, ele citou o craque argentino, que passou pelo mesmo no Barcelona.

No comentário feito, o lendário ex-jogador da seleção brasileira lembrou que Messi iniciou a trajetória no Barcelona jogando pela ponta direita, driblando para o setor central. Contudo, uma decisão de Pep Guardiola fez com que o camisa 10 da Albiceleste alterasse a forma de jogar, centralizando no campo.

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Messi e a ligação de Guardiola

“Quando Messi iniciou a carreira no time principal do Barcelona, atuava pela ponta direita, de onde driblava para o centro para decidir com a canhota a jogada, como faz Estêvão”, avaliou Tostão.

“Na véspera de um clássico, Guardiola ligou para Messi em casa, onde estava concentrado, e pediu para ele ir ao campo do Barcelona. O técnico mostrou que queria que ele jogasse como um meia, onde tentaria receber a bola entre o meio campo e os zagueiros adversários para daí tentar o gol. Nascia um dos maiores fenômenos da história do futebol”, complementou.

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Tostão já citou reinvenção

Em outro texto publicado recentemente na Folha de S. Paulo, Tostão enalteceu o poder de reinvenção de Messi ao longo da carreira, destacando que o meia passou a jogar em um espaço menos extenso e mais próximo da área adversária, flutuando como um observador de jogo e ativo no momento preciso.

O comentário em questão se deu em meio a um conselho do ex-jogador para Neymar não atuar tão longe do gol adversário, como vem fazendo em seu retorno ao Santos, na disputa do Paulistão. Na ótica do comentarista, o craque acaba ficando muito exposto à entradas mais ríspidas.

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