
Tostão durante entrevista ao Sportv (Reprodução - YouTube)
O ataque do Real Madrid, formado por Vinicius Júnior, Rodrygo e Mbappé, tem encantado Tostão. Em coluna publicada na Folha de S.Paulo, o ex-jogador separou algumas linhas para falar de mais uma vitória dos merengues sobre o Manchester City, resultado que classificou os espanhóis para as oitavas de final da Champions League.
Depois de bater os ingleses, na semana passada, a equipe comandada por Carlo Ancelotti repetiu a dose em grande estilo com três gols marcados por Mbappé. Irreconhecível, o time dirigido por Pep Guardiola foi presa fácil e cometeu inúmeros erros defensivos.
“Como se previa, o Real Madrid, com seus excepcionais atacantes, encontrou facilidades contra a frágil defesa do Manchester City, eliminado da Champions League. Rodrygo, a cada jogo, se torna um dos grandes atacantes do futebol mundial”, escreveu Tostão.
Tostão lamenta queda do Manchester City
Se o Real Madrid deu show, o mesmo não se pode dizer do Manchester City. O time que encantava a Europa apresenta uma queda técnica assustadora e tende a ter sua pior temporada dos últimos anos. Além de estar fora do mata-mata da Liga dos Campeões, os Cityzens estão muito longe de levar a Premier League. Neste momento, Liverpool e Arsenal são os favoritos para ficar com o título nacional.
“Seria a hora de Guardiola descansar, tirar um ano sabático para desfrutar de outros prazeres da vida? Seria o momento também de repensar o futebol e de se reinventar? Somente ele sabe e pode decidir”, questiona Tostão.
Casagrande dá conselho para Guardiola
Contundente em seus posicionamentos, Casagrande entende que o Manchester City não impõe o mesmo medo nos rivais como outrora. Neste cenário, o mesmo acredita que Guardiola precisa se reinventar para não ficar parado no tempo.
“Se não evoluir e aumentar seu leque de esquemas táticos e modos de jogar, ele vai parar no tempo. Até uns dois anos atrás, os times jogavam contra o City se sentindo inferiores e ficavam todos atrás, com medo de atacar. Os adversários não encontravam um modo de combater o estilo de jogo do Guardiola, mas as coisas mudaram”, alerta Casagrande.