
Tostão em entrevista para o jornal "O Tempo" (Reprodução - YouTube)
Tostão repercutiu em sua coluna na Folha de S. Paulo nesta terça-feira (18), a vitória do Real Madrid sobre o Manchester City, no Etihad Stadium, em choque de ida dos playoffs na Champions League, e chamou atenção para o perfil de atuação da equipe de Carlo Ancelotti.
Embora seja um admirador dos times que marcam os adversários com linhas adiantadas, sufocando desde a saída de bola, o ex-jogador destaca que o treinador italiano tem outra filosofia de jogo, e que bem ajustada, é um pesadelo para os rivais: ‘a tática de atrair a presa’.
“Nem todos os times europeus utilizam com frequência a marcação por pressão. No Real Madrid, Ancelotti prefere atrair o adversário para contra-atacar e aproveitar a incrível velocidade dos quatro atacantes”, avaliou Tostão.
“Foi o que ocorreu contra o Manchester City na vitória por 3×2, pela Liga dos Campeões. Será que nesta quarta (19), no jogo de volta, em Madri, Guardiola vai repetir a estratégia de jogar com zagueiros no meio de campo e sem um lateral direito mais marcador contra Vinicius Junior?”, questionou o ex-jogador.
Vale sobrevida na Champions
Vitorioso no confronto de ida, em solo inglês, o Real Madrid precisa apenas de um empate nesta quarta (19) diante do Manchester City para carimbar o seu passaporte às oitavas de final do torneio continental, se juntando aos oito times já previamente classificados, e o pelotão que avançará dos playoffs.
Aos comandados de Pep Guardiola resta um triunfo por placar simples para forçar a disputa da prorrogação, ou uma vitória por dois ou mais tentos, para liquidar o confronto no tempo normal.
Tostão exalta estilo de jogo de Liverpool e Barcelona
Ainda falando sobre o futebol internacional na coluna, Tostão chamou atenção para a fase protagonizada por Liverpool e Barcelona, elencando semelhanças e diferenças entre as duas equipes, que lideram suas respectivas ligas nacionais, e estão bem na disputa da Champions League, sendo ponteiras da 1ª fase.
“Os dois marcam em bloco e por pressão, mas o Liverpool, diferentemente do Barcelona, prefere posicionar os defensores em uma linha intermediária entre a grande área e o meio-campo. É menos arriscado”, pontuou o ex-jogador, classificando os Reds como ‘letais’ e os espanhóis como ‘cerebrais’.