
Dirigente botafoguense criticou protestos da torcida (Foto: Vitor Silva/Botafogo.)
O começo de temporada no Botafogo está aquém do que a torcida esperava e com protestos da torcida contra a situação, ainda mais com a perda da Recopa na quinta-feira (27) para o Racing. Mas a reposta a tais críticas foi criticada até por John Textor
Faixas no estádio
Nesta sexta-feira (28), durante a apresentação de Renato Paiva como novo treinador do Glorioso, o acionista majoritário criticou a atitude de seguranças e policiais presentes ao estádio Nilton Santos de impedir um protesto de parte da torcida contra a diretoria e reclamando do planejamento do time para a temporada, inclusive com confronto físico.
“Eu não sabia destes protestos. Não vi as faixas. Vou falar com nossos seguranças para assegurar que eles não suprimam fisicamente este tipo de faixa e de protesto”, disse Textor.
‘Mensagens de ódio’
Mas se a repressão a tais protestos não agradou ao dirigente botafoguense, o teor de algumas das manifestações da torcida não caiu bem ao dono da SAF do Botafogo. O acionista majoritário do Glorioso chegou a igualar algumas das reclamações como ‘mensagens de ódio’ e que estariam voltadas pessoalmente para ele, vendo tal gesto como ‘patético’ diante da situação do time.
“Estou bem chocado com alguns protestos, porque são muito pessoais. Acho realmente patético que eu esteja recebendo mensagens de ódio. E eu estou. Há uma porcentagem de todos nós que fica emocionado e fica extremo. Mas isso não me afeta, não me importo. Me importo com as pessoas. Fizemos coisas boas pelo clube e confio nisso”, declarou o dirigente da SAF
“Não quero suprimir essa emoção, mas esteja preparado. Esta é uma via de mão dupla. Se as pessoas não ficassem tão irritadas, eu diria que é cômico. É decepcionante, patético e se torna pessoal. Ontem à noite, várias pessoas, incluindo mulheres e crianças, me fizeram gestos. Sei que a maioria dos torcedores apoia este projeto. Você nunca alcança unanimidade em termos de apoio. A minoria raivosa sempre será a minoria raivosa. Nunca pediria a nossos seguranças para suprimir isso”, finalizou Textor.