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São Paulo, Internacional e Corinthians lideram ranking de vendas de jogadores

Tricolor, Colorado e Timão, somados, faturaram mais de R$ 7 bilhões em transferências de atletas no mercado da bola

Flavio Souza
Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo. Desde 2006 escrevo sobre esportes em geral, ingressando em dezembro de 2018 no site Torcedores.com, onde atualmente exerço função de Colaborador Sênior. Atualmente meu foco é no futebol brasileiro e internacional, mas procuro falar sobre outras modalidades, como esportes olímpicos, por exemplo. Meu foco é trazer informações relevantes sobre os clubes fora de campo, como entrevistas, análises financeiras, desempenho das equipes em redes sociais e análises táticas.
Logos do Corinthians, São Paulo e Internacional  (Reprodução)

Logos do Corinthians, São Paulo e Internacional (Reprodução)

Recente levantamento da Sports Value, empresa especializada em marketing esportivo, mapeou o valor que os principais times do Brasil arrecadaram com vendas de jogadores nas últimas duas décadas. Em relação aos 10 primeiros, o destaque fica para o São Paulo, que faturou R$ 2,7 bilhões, em valores atualizados pela inflação.

Em seguida, com R$ 2,3 bilhões aparece o Internacional, seguido do Corinthians, com R$ 2,2 bilhões, fechando o Top-3, entre os anos de 2003 a 2023.

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Cenário brasileiro no mercado da bola

Nas duas últimas décadas os principais times do Brasil movimentaram um total de R$ 23,7 bilhões em vendas de jogadores, uma média de R$ 1,1 bilhão por ano.

Porém nos últimos anos esse valor apresentou um grande salto. Isso porque de 208 até 2023 a cifra foi de R$ 10,8 bilhões, aumentando a média para R$ 1,8 bilhão anual.

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Vendas não aliviam dívidas dos clubes

Apesar dos valores citados, os três clubes que lideram o ranking de vendas seguem com problemas financeiros. Corinthians e São Paulo seguem com débitos consideráveis, além de encarar atrasos em salários de jogadores.

Já o Internacional teve pendências com pagamentos ao Cruzeiro e Independiente, referente compras de Wesley e Fabrício Bustos, em notícias divulgadas em 2024.

Ou seja, mesmo revelando bons jogadores nas categorias de base, os clubes não conseguem equilibrar suas dívidas com os valores recebidos.

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Parte disso se deve a “bola de neve” por conta das pendências. Diversos times do Brasil acabam repassando parte dos direitos econômicos para investidores, empresários ou agentes. Seja para viabilizar contratações, seja para acertar dívidas anteriores.

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Esse fato impacta nas vendas, com as equipes muitas vezes “perdendo” boa parte do valor total da venda. São poucos clubes que conseguem 100% de uma transferência de um jogador para o mercado internacional.

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