
Luxemburgo, ex-técnico do Palmeiras (Cesar Greco - Divulgação)
Vanderlei Luxemburgo não foi capaz de eleger o melhor goleiro que dirigiu na carreira. Levando em conta que Marcos e Dida sempre mostraram um desempenho extraordinário, o técnico quis destacar duas valências envolvendo os ex-jogadores. Neste cenário, enquanto o campeão mundial pelo Corinthians tinha uma maior regularidade com grandes defesas, o titular do penta costumava brilhar em lances cruciais, algo visto na final da Copa do Mundo de 2002
“Melhor de todos que eu dirigi? Não tem como… o Dida foi meu goleiro e o Marcos também? E aí. O Dida defende mais que o Marcos, mas o Marcos defende a bola do jogo. Qual você prefere?”, disse Luxa, ao PodeMais, no YouTube.
“Nós ganhamos uma Copa do Mundo porque o Marcos fez aquela defesa contra a Alemanha. Se toma 1 a 0… são pesos diferentes. Seria uma injustiça muito grande.”, acrescentou.
Privilégio de Luxemburgo
Ficando em dúvida sobre Marcos e Dida, Luxemburgo não quis cometer outras injustiças. Convicto de que treinou os melhores jogadores das últimas três décadas, o treinador se esquivou de montar uma seleção com os 11 principais craques.
“Seria difícil escalar (uma seleção) porque são muitos bons jogadores. Eu dirigi todos os melhores jogadores do mundo das últimas três décadas.”, afirmou.
Estilo “marrento” é valorizado
Acostumado com o trabalho ao lado de jogadores badalados, Luxemburgo aprova a presença de atletas “complicados”, mas que decidem partidas. Além disso, ao falar do período nos gramados, houve uma lembrança da parceria com Zico no Flamengo.
“Eu corri pelo Zico durante 10 anos da minha vida. Foi um prazer porque ele decidia jogos para nós. Quando você tem liderança, tem que mostrar pro cara: ‘Até aqui você pode vir. Aqui, vai dar problema para você’. Eu quero jogador complicado. Jogador muito bonzinho não faz nada! Tem que dirigir jogador marrento e complicado, esse cara que faz a coisa acontecer.”, externou.