
Luis Fabiano, ex-jogador e comentarista (Reprodução)
Luis Fabiano, após assistir Flamengo x Vasco, externou duras críticas ao comportamento do Cruz-Maltino. Levando em conta o amasso visto no primeiro tempo do clássico, o ex-jogador acredita que houve um medo atrelado ao Rubro-Negro. Neste cenário, a ausência de ímpeto ofensivo no Maracanã acabou motivando um sentimento de revolta.
“Eu vi esse jogo. O que mais impressionou foi a atitude do Vasco no primeiro tempo. Pelo amor de Deus! O Vasco estava com medo. Não jogava e não saia! Não pressionava e não chegava! Não deu uma chegadinha!”, disse Luis Fabiano, no Resenha da Rodada, da ESPN.
Embora tenha somado três pontos, o Flamengo contou com uma situação negativa. Isso porque Michael, ao sentir dores na coxa esquerda, foi substituído. Lamentando a lesão, Luis Fabiano destacou que Everton Cebolinha, autor de um golaço, manteve o nível no setor ofensivo.
“Que infelicidade do Michael. Saiu lesionado e deu espaço para o Cebolinha.”, externou.
Além de Luis Fabiano, Fábio Luciano se impressiona com domínio do Flamengo
Ex-capitão do Flamengo, Fábio Luciano ficou surpreso com o desenrolar do Clássico dos Milhões. Enquanto o time de Filipe Luís manteve uma grande intensidade, o péssimo jogo do Vasco ganhou ênfase na comparação.
“Chamou muita atenção. Um time muito intenso e que marcou o Vasco na intermediária. Colocou o time pressionando a saída de bola e não deu espaço para os jogadores do Vasco se movimentarem. Foi um primeiro tempo perfeito. No Vasco, chamou a atenção pelo lado negativo. Um time que não teve uma ideia de jogo e não escapou da marcação.”, afirmou.
Lugano vê ausência de “sangue nos olhos”
Encarando cada jogo como uma guerra ao longo da carreira, Lugano avaliou o nível de discrepância entre Flamengo e Vasco. Apesar da superioridade do Rubro-Negro, o uruguaio acredita que, com sangue nos olhos, o Cruz-Maltino poderia ter equilibrado o embate.
“Não é ser pessimista. Mas, toda vez que joguei com times e seleções superiores, tinha a humildade de falar que os caras são superiores. A gente tentava na bola parada, alguma falta… mas tem que reconhecer que é inferior.”
“Essa sempre foi minha postura para ter chance. Tem que entrar com sangue no olho. Raiva e ódio. Não foi (o caso) do Vasco.”, opinou.