
Djalminha, em entrevista ao canal Boppismo (Reprodução)
Djalminha defende que Estêvão seja titular da seleção brasileira. Ainda sem Neymar atingir 100% da capacidade física, o ex-jogador não enxerga nenhum outro jogador capaz de assumir o posto de camisa 10. Brilhando no Palmeiras, o jovem busca espaço com Dorival Júnior e deve marcar presença na primeira convocação do ano.
“O Estêvão é o que veio depois do Neymar. A gente tem esperança. Para mim, o Estêvão é titular na seleção brasileira. Não tem jogador melhor que ele? Coloca! Na minha opinião, não tem.”, disse Djalminha, em entrevista ao canal Boppismo, no YouTube.
Reprovando o posicionamento atual de Estêvão, Djalminha sugere uma mudança tática na seleção. Isso porque “prender” o jogador de 17 anos na ponta direita, segundo o comentarista, acaba limitando um desempenho extraordinário com a bola nos pés.
“Eu gosto dele como meia, porque ele era meia. Não sei por que foi pra ponta. Não sei por que colocam os grandes jogadores na ponta. Tem muito mais espaço para ele criar no meio e desenvolver o futebol que ele tem. Um jogador da qualidade do Estêvão não pode ficar preso na ponta direita.”, prosseguiu.
Djalminha lamenta “sumiço” de Luiz Henrique
Protagonista no Botafogo em 2024, Luiz Henrique deixou o Glorioso para atuar no Zenit. Levando em conta que o futebol russo não possui tanta evidência, Djalminha lamenta a decisão que pode afetar o futuro na seleção.
“O Luiz Henrique está bem na ponta direita, mas foi pra Rússia e os caras somem. Era um momento muito bom que ele vivia.”, prosseguiu.
Juventude na seleção brasileira?
Diante do exemplo de Estêvão, Djalminha aprova que os jovens talentos ganhem chances na seleção. Apesar da cautela de Dorival Júnior, algo visto com Endrick, o ex-jogador citou o histórico de sempre confiar em jogadores de grande potencial ao longo das Copas do Mundo.
“Eu sempre sou a favor de levar essa juventude. Acaba que é uma coisa histórica no Brasil. Tem coisas que a gente tem que acompanhar, mesmo não querendo. Levar um cara que possa mudar o jogo, que ninguém conhece e que ninguém espera.”, afirmou.