
Cicinho falou sobre os treinadores brasileiros (Reprodução/Youtube)
Cicinho foi um dos grandes laterais do futebol brasileiro no início do século, atuando por clubes como Real Madrid, Roma e seleção brasileira, onde disputou a Copa do Mundo de 2006.
No programa Arena SBT de ontem, o ex-jogador repercutiu uma entrevista que Ronaldo Fenômeno deu para Romário, onde ele disse que os treinadores brasileiros pararam no tempo e estão “dois degraus abaixo do nível mundial”.
Na opinião de Cicinho, o que tem piorado o futebol brasileiro é justamente essa necessidade dos nossos técnicos de quererem jogar igual os europeus.
“Eu não concordo com a fala do Ronaldo. O Brasil sempre foi um país copiado. É o único país pentacampeão do mundo e com treinadores brasileiros. E bastou os treinadores brasileiros irem aprender na Europa que o futebol brasileiro começou a andar para trás”, iniciou.
“O técnico brasileiro tinha que continuar com essa alegria, dando liberdade para os jogadores e não transformar os jogadores em robô”, completou.
Os treinadores que fariam sucesso na Europa
Na sequência, o apresentador Benja pediu para Cicinho citar nomes de brasileiros que dariam certo na Europa.
“Qualquer treinador brasileiro que for para a Europa, com a personalidade dele, carta branca, faria sucesso. Renato Gaúcho faria sucesso, Tite faria sucesso, Vanderlei Luxemburgo novamente faria sucesso, o Filipe Luís faria sucesso. Essa é a minha opinião”, opinou Cicinho.
Antes, ele já havia citado que Luxemburgo deu certo no Real Madrid e Felipão deu certo na seleção de Portugal.
Cicinho quase teve brasileiro no Real Madrid
Um dos principais técnicos do futebol brasileiro nos anos 90 e início dos anos 2000, Vanderlei Luxemburgo foi contratado pelo Real Madrid Galáctico, em 2005. Em um time que tinha nomes como Zidane, Figo, Beckham e Ronaldo.
A passagem do brasileiro, porém, não durou muito, sendo demitido no início de dezembro, após um relacionamento ruim com alguns jogadores e diretoria.
Em dezembro de 2005, o Real tinha acabado de fechar com Cicinho, então lateral do São Paulo. O jogador, porém, só estreou em janeiro de 2006, quando o brasileiro não comandava mais.