
Casagrande, em entrevista à ESPN (Reprodução)
Casagrande, após Abel Ferreira, também reclamou do atual modelo de classificação do Campeonato Paulista. Mesmo vencendo seis partidas e somando 22 pontos, a Ponte Preta não conseguiu uma vaga no mata-mata, algo visto de forma inaceitável pelo ex-jogador. Neste cenário, a ausência na etapa decisiva do quarto melhor clube da fase de grupos reflete a necessidade de mudança no regulamento do torneio.
“É um regulamento patético que deixou fora um time com 22 pontos e classifica outros com menos pontos que a Ponte Preta. Tem que ser os oito melhores times para passar.”, disse Casão, no UOL News.
“A Ponte Preta foi a quarta mais bem colocada e não ficou com a vaga. Isso é patético.”, acrescentou.
Injustiça cometida no Paulistão
Citando uma frase de Paulo Roberto Falcão, Casagrande não possui dúvidas da injustiça cometida com a Ponte Preta. Lutando por uma volta por cima após o rebaixamento para a Série C, a Macaca ficou à frente de São Paulo e Santos na classificação geral, mas não terá a oportunidade de seguir rumo ao mata-mata.
“O Paulo Roberto Falcão sempre diz que não existe justiça no futebol. Pode ser que não tenha justiça, mas existe injustiça. Essa é uma delas.”, prosseguiu.
Casagrande sinaliza absurdo em regulamento
Sem confrontos diretos, os clubes do Paulistão precisam torcer por tropeços dos clubes em seus grupos. Avaliando a situação como um completo absurdo, Casagrande não enxerga motivos para a manutenção do atual formato.
“Esse regulamento é um dos piores que eu já vi em campeonatos. Os times não têm condições de tirarem pontos dos próprios concorrentes do grupo. Eles passam a primeira fase inteira torcendo para que os outros times tirem pontos dos concorrentes. Isso é um absurdo!”
“Você tem que ter a chance de ganhar e tirar pontos do concorrente. O campeonato não dá essa possibilidade. Os times ficam torcendo para outros clubes e, quando chega no final, acontece isso que aconteceu com a Ponte Preta.”, lamentou.