Home Futebol Alex aponta meia histórico do futebol brasileiro: “Inteligência absurda”

Alex aponta meia histórico do futebol brasileiro: “Inteligência absurda”

Treinador relembrou algumas características que fizeram do atleta um dos nomes referenciais no meio-campo do Brasil e no futebol francês

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.
Alex em entrevista ao "Charla Podcast" (Reprodução - YouTube)

Alex em entrevista ao "Charla Podcast" (Reprodução - YouTube)

Presente no “Charla Podcast” nesta quarta (12), o ex-jogador e agora técnico Alex citou alguns nomes que marcaram época na posição de meia, e em determinado momento, aproveitou para exaltar a qualidade de Raí, que não chegou a ser seu contemporâneo no futebol brasileiro, mas foi uma inspiração para o mesmo.

Nos elogios feitos ao jogador que construiu carreira marcante por São Paulo e Paris Saint-Germain, o ex-meia chamou atenção para a leitura de jogo que o campeão da Copa do Mundo de 1994 apresentava, sempre antecipando os marcadores.

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“O Raí é isso, inteligência absurda, raciocínio muito rápido. Ele é meia-atacante. O Raí era esse meia, de força, de chegada na área e explosão. Ele jogou bola sempre, desde o Botafogo-SP”, disparou Alex.

Ídolo absoluto no SPFC

“Dono” do meio-campo tricolor na década de 1990, Raí acumulou 108 gols anotados em 368 jogos defendendo as cores do São Paulo, sendo peça importantíssima na conquista dos títulos da Libertadores e Mundial de Clubes.

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Apelidado de “O terror do Morumbi”, Raí encerrou a carreira no time que o ascendeu para o futebol em 2000; veja abaixo as conquistas do icônico camisa 8 pelo Tricolor.

  • Campeonato Brasileiro: 1991.
  • Campeonato Paulista: 1989, 1991, 1992, 1998 e 2000.
  • Copa Libertadores da América: 1992 e 1993.
  • Mundial de Clubes: 1992.

Alex vê jogador como subestimado

Ainda na entrevista, Alex enalteceu o sistema de Telê Santana no São Paulo, onde Raí se destacava, e fez questão de enaltecer a importância de Palhinha, classificando que o meia-atacante não recebeu o merecido destaque pela qualidade ostentada no Tricolor e no Cruzeiro, onde fora protagonista.

“E no SPFC do Telê, era pior de marcar porque não tinha o camisa 9. O cara mais avançado era o Palhinha que passeava por todos os lados do campo. Esse é outro que pouca gente fala. Ele jogava demais no Cruzeiro e SPFC”, opinou o treinador.

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