Velloso alfinetou mais uma vez o São Paulo pelo movimento de negociar uma parceria com um grupo grego em torno de suas categorias de base. No “Os Donos da Bola “ desta quinta (09), o comentarista classificou que a decisão pode ser um grande erro, mesmo que o objetivo não seja dar o controle nas mãos do empresário chefe.
Para o ex-goleiro, os clubes brasileiros precisam mergulhar nos trabalhos de revelar atletas na base, ao invés de fazer investimentos exorbitantes em aquisições, que nem sempre brilham.
“Estão (São Paulo) achando o máximo (parceria para venda das categorias de base), mas é uma grande bobagem. Olha uma base bem trabalhada o que acontece”, avaliou o ex-goleiro.
SPFC e a negociação com grupo grego
Com dificuldades para revelar jogadores de expressão na base, o São Paulo estuda fechar a parceria com o grupo grego do empresário Evangelos Marinakis. O movimento da autonomia para investimento e participação na venda de atletas.
Marinakis, no entanto, não ficaria com controle geral das categorias de base. O empresário já investiu recentemente no Nottingham Forest e Olympiacos, e tem se notabilizado no futebol internacional.
Velloso cita “case de exemplo”
Na avaliação de Velloso, o modelo de trabalho sério visto no Palmeiras, através de João Paulo Sampaio, é uma referência que, se tratada com profissionalismo intenso, a base pode render frutos em larga escala.
Depois das vendas de Luiz Henrique, Endrick e Estevão, o Verdão está bem próximo de negociar outra jóia da base com o futebol europeu, trata-se de Vitor Reis, que tem tratativas encaminhadas com o Manchester City.
Os ingleses devem desembolsar 40 milhões de euros pela transação, cifras que podem representar um recorde em transações envolvendo zagueiros no Brasil. O Verdão tenta fechar um acordo onde possa segurar o jovem até o Mundial no meio do ano.