Tostão, em análise sobre o Cruzeiro, avalia que a mudança na SAF trouxe uma forte ilusão aos torcedores. Assumindo o lugar de Ronaldo, Pedro Lourenço injetou uma quantia milionária no clube, mas o impacto esperado ficou pendente. Sem ganhar um voto de confiança, Fernando Seabra foi demitido, decisão que, segundo o tricampeão do mundo, acabou sendo totalmente injusta.
Apesar dos reforços contratados em 2024, Tostão considera que nenhum craque acima da média chegou ao Cruzeiro para fazer o clube subir de prateleira. Por conta disso, a mudança de patamar aguardada pelos torcedores não seria possível.
“No meio da temporada passada, o Cruzeiro contratou vários jogadores, nenhum especial, e criou a ilusão de que a equipe daria um salto de qualidade. O time piorou, e o jovem e promissor técnico Seabra, que fazia bom trabalho, foi dispensado.”, escreveu Tostão, em coluna na Folha de S. Paulo.
Ansiedade no Cruzeiro
Em 2025, o investimento pesado no Cruzeiro se manteve. Levando em conta os nomes trazidos, em especial Gabigol e Dudu, Tostão acredita que houve um equívoco atrelado ao status do time. Neste cenário, o desempenho no início do Campeonato Mineiro resultou na demissão de Fernando Diniz.
“A história se repete. O clube contratou alguns jogadores de prestígio e achou que, rapidamente, formaria um timaço. Nada aconteceu, e Fernando Diniz foi dispensado. O clube e os torcedores estão muito ansiosos, apressados.”, prosseguiu.
Tostão aborda negócios no futebol
Abrangendo o ponto de vista, Tostão não tem dúvidas em relação aos exageros cometidos no mercado da bola do futebol brasileiro. Embora o mundo da bola seja um ambiente volátil, o ex-jogador alega que partes dos acordos reservam um custo elevado e, na sequência, trazem prejuízos.
“Penso que ainda ocorre um excessivo número de contratações equivocadas e/ou de custos muito acima dos benefícios, mesmo considerando que no futebol existem muitas incertezas.”, opinou.