Tostão acredita que a seleção brasileira atual precisa replicar uma fórmula do passado para ajudar no trabalho do técnico Dorival Júnior. Em texto opinativo publicado neste sábado (25), na Folha, o comentarista destacou a necessidade do comandante ter uma espécie de “conselheiro”.
Na avaliação do lendário ex-jogador da seleção, uma figura atuando como “braço direito” de Dorival Júnior dividiria carga com o treinador. Como exemplo, ele cita Gerson ajudando Zagallo em 1970, o próprio ‘Velho Lobo’ para com Parreira em 1994, e amigos de Felipão em 2002.
“Dorival Júnior tem um dilema para resolver, como juntar bem os quatro (Vini Jr, Neymar, Raphinha e Rodrygo). Nesses momentos, é importante a ação, o toque e o dedo do técnico”, avaliou Tostão.
“Por isso, Dorival deveria ter alguém para ajudá-lo, como teve Zagallo com as opiniões de Gerson na Copa de 1970, como Parreira teve as de Zagallo no Mundial de 1994 e como Felipão teve as de seus amigos e torcedores gaúchos, que pediram na Copa de 2002 a entrada de Kleberson no lugar de Juninho Paulista. Felipão concordou, e a equipe melhorou”, completou.
Tostão vê Neymar sofrendo
Ainda no texto opinativo, Tostão foi enfático ao prospectar que, mediante à exigência de um nível físico cada vez mais intenso, craques como Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo terão dificuldades de performar na próxima da Copa, onde devem disputar a última edição do mundial das respectivas carreiras.
Neymar, por exemplo, não atua pelo escrete canarinho desde outubro de 2023, quando acabou se lesionando gravemente no joelho. O atacante ficou um ano fora dos gramados, e retornou no final do ano passado ao Al-Hilal, mas teve novo problema físico, desta feita uma lesão muscular.
Quando a seleção brasileira volta a jogar?
Depois dos empates na última Data Fifa, o Brasil retorna aos gramados no dia 20 de março, quando enfrenta a Colômbia, pela 13ª rodada das Eliminatórias. A partida em questão, teve palco oficializado nesta semana, e será realizada no Mané Garrincha, em Brasília.
Na configuração de momento, a seleção ocupa a quinta posição, com 18 tentos somados, sete a menos em relação à Argentina, oponente do escrete também em março, no dia 25, em Buenos Aires.