Tostão sinaliza time que pode ter grande evolução no Brasil em 2025
Comentarista citou que reforço contratado pelo clube no mercado internacional chega com status de 'craque'
Tostão se mostrou enfático e animado com a chegada de José Boto ao futebol brasileiro, mais precisamente no Flamengo. Ao analisar o investimento feito pelo time carioca no mercado, o ex-jogador definiu a cartada como algo que pode representar uma ‘divisão de águas’ no Brasil.
Na análise, o lendário nome do tricampeonato da seleção citou que o investimento em Boto vai na ‘contramão’ do cenário visto por muitos clubes, onde o diretor de futebol normalmente é indicado, e há um forte jogo de interesses entre as partes.
“A contratação pelo Flamengo do experiente e austero diretor técnico português José Boto foi saudada pelo clube e pela imprensa como a chegada de um craque”, iniciou Tostão.
“Ele, por ser um profissional e não um diretor escolhido pelos amigos do clube, como é frequente no Brasil, poderá contribuir bastante para a evolução do nosso futebol, impregnado pelo jeitinho brasileiro, pelas trocas de favores, pela adulação e pelos privilégios”, avaliou o ex-jogador.
Exaltado por Tostão, Boto tem reforço na mira
Recém-chegado ao time da Gávea, José Boto tem trabalhado arduamente para buscar reforços pontuais ao time de Filipe Luís. Um dos nomes que passou a ser ventilado é o de Lassina Traoré, atacante de 23 anos, do Shakhtar, que já conhece o novo diretor de futebol rubro-negro.
Na coletiva de apresentação, Boto foi questionado sobre o assunto, e chegou a confirmar o interesse em trazer o jovem africano, mas destacou que o atacante não é a única opção, e que ele ainda irá conversar com Filipe Luís para dar os primeiros passos no mercado.
O contraponto feito com rival
Ao passo que enalteceu o investimento do Flamengo por Boto, Tostão se mostrou em dúvida acerca do que se esperar do retorno de Cuca ao Atlético-MG. Na visão do ex-jogador, embora seja um exímio profissional, com histórico vitorioso, o comandante traz um cenário de incerteza, justamente por descontinuar trabalhos.
O último time de Cuca foi o Athletico-PR, onde ficou por 24 jogos, até pedir demissão, após um entrevero nos bastidores com um dos atletas do elenco.