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Dorival Júnior promove mudanças no time - Divulgação/CBF
Tostão abriu sua coluna na Folha de S. Paulo com o seguinte título: “Dorival Júnior tem de ficar atento às suas escolhas”. Na avaliação do tricampeão do mundo, muitos atletas se destacam na Europa atuando em uma determinada posição, enquanto que na seleção brasileira estariam sendo submetidos a funções diferentes.
Pelo Barcelona, Raphinha, por exemplo, tem sido destaque mais pelo lado esquerdo, se deslocando para o meio, se aproximando de Lewandowski. Com a camisa do Brasil, Dorival tem utilizado o atacante mais centralizado.
“No Barcelona, Raphinha brilha atuando como um atacante pela esquerda que se desloca com frequência para o centro, formando dupla com o centroavante. Assim, faz e dá muitos passes para gols. Na seleção, ele é um meia centralizado entre o meio-campo e o ataque”, afirma Tostão.
Com Raphinha, Barcelona atropela Real Madrid
Na Supercopa da Espanha, o setor ofensivo do Barcelona funcionou e muito bem. De virada, goleou o Real Madrid por 5 a 2. Raphinha, Yamal e Lewandowski foram os principais destaques da partida.
“Os três marcam, trocam passes e se aproximam dos três do ataque (Rafinha, Lewandowski e Lamine Yamal). O time de Madri, com apenas dois jogadores no meio-campo e quatro no ataque, foi envolvido com facilidade”, exalta Tostão.
Tostão sugere novo camisa 9
Recentemente, Tostão acompanhou Lucas Paquetá atuando improvisado na função de centroavante. Apesar de ser um meio-campista, o ex-Flamengo se saiu bem na visão do colunista. Para ele, seria interessante Dorival considerar essa possibilidade na seleção brasileira.
“Ele, com seus toques finos e inteligentes, facilitava as jogadas coletivas do ataque. Poderia ser uma opção para a seleção, que carece de um excelente centroavante. Atuei nesta função, atuei pela seleção na Copa de 70, entre Pelé e Jairzinho”, lembrou.
